Telegram lança versão premium, e paga, com novas funcionalidades

Nova versão permite participar de até mil canais, transcrever áudios e transferir arquivos de 4 GB, espaço suficiente para 18 dias de áudio

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O Telegram lançou, neste domingo (19), uma versão paga com mais recursos aos usuários.

O plano já havia sido anunciado pelo cofundador do aplicativo Pavel Durov, no dia 11 de junho, em seu canal no Telegram. No anúncio, Durov escreveu que “a única maneira de permitir que nossos fãs mais exigentes obtenham mais, mantendo nossos recursos existentes gratuitos, é criar uma versão paga com limites aumentados”.

A nova versão do app permite participar de até mil canais, transcrever áudios e transferir arquivos de 4 GB, espaço suficiente para 4 horas de vídeo 1080p ou 18 dias de áudio de alta qualidade, segundo o próprio Telegram.

O lançamento foi anunciado neste domingo, pelo blog do Telegram, e a versão será disponibilizada de forma gradual. “Hoje é um dia importante na história do Telegram – significando não apenas um novo marco, mas também o início da monetização sustentável do Telegram. Acreditamos que o desenvolvimento do Telegram deve ser impulsionado principalmente por seus usuários, não por anunciantes. Dessa forma, nossos usuários sempre continuarão sendo nossa principal prioridade”, escreveu a equipe.

O preço da assinatura deve variar de acordo com a localidade. Nos Estados Unidos, o custo da mensalidade deve ser US$ 5 por mês – cerca de R$ 25 na cotação atual. Questionado pela reportagem, o Telegram ainda não respondeu o valor da mensalidade pelo serviço premium no Brasil.

O anúncio foi feito em conjunto com a divulgação da informação que o aplicativo atingiu 700 milhões de usuários. Seu concorrente mais famoso, o Whatsapp, possui mais de 2 bilhões de usuários ativos no mundo.

Polêmicas do aplicativo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a rede social Telegram assinaram, em maio, um acordo para combater a propagação de notícias falsas na plataforma de troca de mensagens instantâneas.

O acordo vale até 31 de dezembro, e inclui um canal para o recebimento de denúncias e para a divulgação de informações oficiais sobre o pleito.

Também estavam previstos a adoção de uma ferramenta para marcar conteúdos considerados desinformativos e que o Telegram faça uma investigação interna para apurar a violação das políticas da plataforma.

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Fonte infomoney
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