Tocantins recebe novas doses e deve ampliar vacinação para idosos a partir de 70 e comunidade quilombola

Por questões logísticas, as comunidades quilombolas serão vacinadas com doses da vacina de Oxford, que tem intervalo de aplicação mais longo. Estado recebeu 27.050 mil novas doses na madrugada deste domingo (21).

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O Governo do Tocantins informou que recebeu na madrugada deste domingo (21) uma nova remessa com 27.050 mil novas doses de vacinas, sendo 4.250 doses de Oxford/AstraZeneca e 22.800 doses da CoronaVac. Por orientação do Ministério da Saúde, todas as doses recebidas nesta remessa podem ser usadas para fazer a primeira aplicação (D1). O Governo Federal espera uma distribuição mais constante dos imunizantes de agora em diante e por isso fez a mudança. A medida vai possibilitar ao Estado ampliar os públicos da campanha de vacinação.

Além dos profissionais de saúde e idosos com mais de 75 anos, que vinham sendo vacinados no Tocantins até o momento, quem tiver mais de 70 anos agora também entra nos grupos prioritários, assim como as comunidades quilombolas.

É importante lembrar que como a aplicação direta é feita pelas prefeituras, o grupo prioritário que está sendo imunizado por acabar variando de cidade para cidade. Em Palmas, por exemplo, mesmo com o estado liberando as vacinas para quem tem mais de 75 anos, apenas pessoas com mais de 78 estão sendo vacinadas. Isso porque a prefeitura da capital optou por imunizar todos os idosos entre 78 e 80 anos ao invés de fazer a imunização parcial do grupo com mais de 75 anos.

Novas doses vão possibilitar ampliação do público alvo da campanha — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde do Tocantins

Ainda não há uma data para que estas vacinas sejam distribuídas aos municípios. O governo informou que fará a conferência dos lotes antes de começar a distribuição. O Tocantins, com esta remessa, soma 193.650 doses recebidas. 89.449 já foram aplicadas, sendo 61.615 na primeira dose e 27.834 na segunda dose.

As doses entregues neste domingo chegaram ao Aeroporto de Palmas em um voo comercial da Latam, que faz parte de um programa para distribuir as doses pelo país gratuitamente.

 

Vacinação dos quilombolas

 

O Palácio Araguaia informou que por uma questão logística, as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca serão usadas nas comunidades quilombolas. Como o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose desta vacina é maior do que a CoronaVac, ela possibilita mais versatilidade e torna mais difícil que haja atrasos na aplicação da segunda dose para este público.

O intervalo da CoronaVac é de 21 a 28 dias, enquanto o da vacina de Oxford pode chegar a até 12 semanas.

“Estamos ampliando o número de imunizados, mas os tocantinenses ainda devem ampliar os esforços no combate ao novo Coronavírus. Devemos destacar que cada cidadão deve fazer sua parte, a pandemia não acabou e estamos vendo diversos Estados em dificuldades, e podemos evitar que isso ocorra no Tocantins, com o uso da máscara, os cuidados de higienização e o distanciamento social, evitando o máximo possível às aglomerações”, disse o secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tollini.

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Fonte globo
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