O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nessa terça-feira (16), em pronunciamento ao lado do general Eduardo Pazuello, que se despede do cargo, que é defensor de medidas básicas de combate ao novo coronavírus, como uso de máscaras, e que a luta à pandemia precisa se unir aos esforços para a preservação da economia.
Ele conclamou a população ao uso de máscaras, “como medida simples de bloqueio ao vírus”, a qual incluiu em um rol de medidas simples importantes para ajudar a conter o vírus, assim como lavar as mãos e usar álcool-gel, práticas já recomendadas pelas autoridades sanitárias desde o início da pandemia.
Essas práticas, além de outras estratégias, ajudam a não “parar a economia de um país”. Em alinhamento com o discurso do presidente Jair Bolsonaro, o novo ministro falou de combater o vírus, sem deixar a economia de lado: “É preciso unir os esforços do enfrentamento da pandemia com a preservação da atividade econômica, para garantir emprego, renda, e recursos para que as políticas públicas tenham consecução”, disse.
Queiroga elogiou a ciência brasileira, que tem sido “muito útil”, segundo ele, e promovido avanços publicados em artigos de importantes revistas médicas no mundo. Falou que quer trabalhar em parceria com secretários estaduais e municipais e defendeu os esforços pela vacinação da população.
Neste aspecto, ele irá com Pazuello ainda nesta terça para o Rio de Janeiro, onde visitarão na quarta (17) as dependências da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que realizará a distribuição de 5,6 milhões de doses nesta semana.
Pazuello afirmou que a transição está sendo feita de forma tranquila, e que se trata de uma continutação do mesmo trabalho, com a saída de um militar e a chegada de um médico, que agregará com seu conhecimento.