Secretária do Ministério da Saúde pede ao STF para ficar em silêncio na CPI da Covid

Mayra Pinheiro entrou com ação Conhecida por “capitã cloroquina” Depoimento será na 5ª (20.mai) Corte autorizou silêncio a Pazuello

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A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro entrou com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) neste domingo (16.mai.2021) para ter o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. O interrogatório está marcado para 5ª feira (20.mai.2021).

Os advogados de Mayra Pinheiro, que é médica, entraram com um habeas corpus. O pedido é semelhante ao que a AGU (Advocacia Geral da União) solicitou para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Na 6ª feira (14.mai), o ministro Ricardo Lewandowski decidiu que Pazuello não precisará responder a perguntas na CPI que possam incriminá-lo. O ex-ministro deverá, no entanto, responder aos demais questionamentos feito pelos senadores na comissão.

Mayra Pinheiro é conhecida como “capitã cloroquina”. No começo de maio ela confirmou ao MPF (Ministério Público Federal) que foi responsável pela organização de uma comitiva de médicos ao Amazonas. Foram lá difundir o uso da cloroquina como tratamento contra a covid-19.

Durante depoimento ao MPF, ela disse que o ministério incentivou o uso do fármaco em diversas visitas de médicos voluntários a unidades de saúde de Manaus. A viagem aconteceu em janeiro, dias antes do colapso do sistema e da crise de falta de oxigênio.

Diversos estudos mostram que a cloroquina é ineficaz contra a covid-19 e não conseguiu conter o avanço da doença no mundo. Além disso, o remédio também pode causar efeitos colaterais graves.

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Fonte poder360
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