Proteína pode restringir replicação da Covid-19, diz estudo

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Pesquisadores da Universidade de Hokkaido, localizada no Japão, identificaram uma proteína que diminui a replicação da Covid-19 em células pulmonares humanas. A descoberta é importante e possibilita mais respostas do sistema imunitário contra o vírus.

O estudo foi publicado este mês no Nature Immunology e de acordo com os cientistas, a descoberta pode auxiliar pacientes com doença pulmonar crônica, um fator de risco para a Covid-19. Eles realizaram testes em células pulmonares com a chamada proteína RIG-I, a qual faz parte do grupo que reconhece micróbios no nosso corpo e desencadeia respostas imunológicas contra eles.

Por fim, a pesquisa concluiu que a proteína limita a multiplicação da Covid-19. Entretanto, o mecanismo não persistiu em duas amostras de células recolhidas em pacientes que também tinham doença pulmonar. Isso porque após cinco dias já foi possível detectar a replicação contínua do coronavírus.

A parte boa é que os cientistas conseguiram contornar a situação, utilizando tretinoína, que é um ácido que regula a expressão da proteína RIG-I nas células dos pacientes com DPOC. “Descobrimos que os níveis de proteína de RIG-I podem ser significativamente regulados de uma maneira dependente da dose após o tratamento com tretinoína nessas células provenientes de pacientes com DPOC”, explicam os cientistas citados pela Galileu.

Instituto desenvolve tratamento de Covid-19 com plasma de vacinados

Nesta semana, o Instituto de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), que é vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), inicia a coleta de plasma (parte líquida do sangue) de doadores que já tenham recebido as duas doses de vacina contra a Covid-19, há pelo menos 14 dias.

O plasma coletado será usado em estudo inédito denominado Immuneshar, o qual testará uma nova opção de tratamento contra o coronavírus. O material será aplicado em pacientes maiores de 40 anos com Covid-19 e que estejam na fase inicial da doença. A informação foi dada hoje (24) pelo diretor do Hemorio, Luiz Amorim.

A pesquisa será desenvolvida em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), SES-RJ, Hospital Virvi Ramos (RS), Secretaria Municipal de Saúde de Caxias do Sul e Universidade Feevale (RS). O projeto tem financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Para saber mais, acessa a reportagem no Olhar Digital.

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Fonte olhardigital
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