Mais dois lotes de vacina da Pfizer chegam ao Brasil neste domingo
Neste domingo (22), o Brasil recebe 2.152.800 doses da vacina da Pfizer. A primeira parte dos imunizantes chegou no início da manhã e outro chega à tarde. O primeiro carregamento, com 1.076.400 doses, pousou no aeroporto de Viracopos, em Campinas, por volta das 7h30. O segundo tem previsão de chegada para as 16h30.
Sendo assim, com estes dois lotes, a Pfizer soma 47.947.770 doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, desde o dia 29 de abril. Um novo cronograma de entrega será iniciado na próxima terça-feira (24).
O contrato firmado com a farmacêutica prevê a entrega de 200 milhões de doses ao Brasil. O cronograma deve ser cumprido até o final de 2021.
Fonte: Agência Brasil
Covid-19: vacina da AstraZeneca dura mais tempo que a da Pfizer, diz estudo
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford apontou que a eficácia da vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer/BioNTech possui uma eficácia mais alta nos primeiros meses quando comparada ao imunizante da AstraZeneca.
No entanto, os pesquisadores afirmaram que a vacina da Pfizer também perde a eficácia mais rápido que a AstraZeneca. O estudo afirma que ao observar durante vários meses pessoas imunizadas completamente com a vacina da Pfizer, foi possível apontar que a vacina apresenta “declínios mais rápidos na proteção contra alta carga viral e infecção sintomática”.
Os especialistas ressaltam ainda que ambas as vacinas são eficazes e, apesar dos declínios mais rápidos da Pfizer, após quatro ou cinco meses, a proteção de ambas se estabilizam em um nível semelhante.
O estudo ainda acompanhou dois grupos com mais de 300 mil voluntários com mais de 18 anos, um durante o predomínio da variante Alpha do SARS-CoV-2 e o outro durante o predomínio da variante Delta.
Os cientistas apontam que as vacinas Pfizer e AstraZeneca, de fato, são menos eficazes contra a variante Delta. O que reforça a preocupação com uma dose de reforço dos imunizantes, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a Delta será a cepa dominante em todo o mundo.