Israel, com 53% da população vacinada, está prestes a voltar à vida normal, afirma primeiro-ministro
O governo já forneceu à mais de metade da população ao menos uma dose da vacina da Pfizer. Agora, tem gradualmente reaberto empresas, escolas e o principal aeroporto do país, ainda que todos funcionem com limite de capacidade.
Israel está prestes a acabar com as restrições relacionadas à Covid-19, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu neste domingo (7).
O país é um dos que mais vacinaram no mundo. Como 53% dos israelenses receberam pelo menos uma dose da vacina da Pfizer, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o governo tem gradualmente reaberto empresas, escolas e o principal aeroporto do país, ainda que todos funcionem com limite de capacidade.
Neste domingo, os restaurantes de Israel reabriram. Se houver uma alta de contágios, as restrições serão reimpostas, disseram as autoridades de Saúde.
“Os restaurantes estão voltando à vida”, disse Netanyahu depois que ele e o prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, comeram doces do lado de fora de um café em um parque da cidade.
“Ainda temos que nos vigiar, temos que usar máscaras, manter as distâncias que as pessoas exigem, as distâncias sociais, mas estamos saindo disso”, afirmou.
Alguns locais de lazer têm acesso limitado a clientes que podem provar imunidade ao coronavírus (chama-se isso de “passe verde”, é um documento emitido pelo Ministério da Saúde). Com isso, as autoridades esperam convencer os israelenses ainda relutantes em se vacinar.
Nachman Ash, o coordenador nacional de resposta à pandemia, expressou preocupação com o fato de o público não obedecer às regras de isolamento que ainda estão em vigor.
Israel saiu de seu terceiro lockdown no mês passado. O governo de Netanyahu prometeu que não haverá um quarto.
O país terá eleições no fim deste mês. As pesquisas mostram que o partido conservador Likud, de Netanyahu, deve obter a maioria dos votos na eleição. Mas seu maior desafiante, Yair Lapid, do centrista Yesh Atid, poderia reunir mais aliados e receber a tarefa de formar um governo de coalizão.