Fiocruz projeta mais 70 milhões de doses da AstraZeneca até fim do ano

Meta foi traçada depois que a fundação firmou novos compromisso para entrega de insumos

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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) projeta a produção de 70 milhões de doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca até o final do ano. A meta é possível graças aos compromissos assumidos entre a instituição brasileira e o laboratório britânico. As informações foram divulgadas na 5ª feira (1º.jul.2021) pela Fiocruz. 

Depois de terem assinado em junho um contrato para aquisição de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para a produção de 50 milhões de doses, um novo acordo, firmado esta semana, permitirá a fabricação de mais 20 milhões de doses.

O anúncio foi feito em reunião entre a AstraZeneca e o Ministério da Saúde, com participação da Fiocruz. Estiveram presentes o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

Sabemos o quanto tem sido difícil obter insumo adicional, dado o cenário internacional de escassez de vacinas e insumos. A aquisição do IFA para a produção de mais 70 milhões de doses é resultado do esforço e empenho institucional, bem como da parceria que a AstraZeneca tem tido conosco desde o início”, destacou Nísia.

Segundo o compromisso firmado, as novas remessas de IFA para a produção de 20 milhões de doses têm previsão de serem enviadas ao longo dos meses de agosto e setembro. Os demais lotes, necessários para a produção das 50 milhões de doses restantes, serão enviados nos meses seguintes, de outubro a dezembro.

No total, foram entregues 65,9 milhões de doses ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), incluindo 4 milhões de doses prontas da vacina do Instituto Serum, da Índia. Com o IFA já disponível na fundação, estão garantidas entregas semanais até 23 de julho.

 

 

VACINAÇÃO

Além da vacina da AstraZeneca, o Brasil aplica a CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac, e os imunizantes da Pfizer e Janssen.

A vacinação contra a covid-19 acelerou no Brasil em junho de 2021. Foram aplicadas 32,5 milhões de doses no mês, o que representa alta de 53% em relação a maio. Até agora, junho é o mês em que mais doses foram administradas no território nacional.

O crescimento no número de doses aplicadas foi impulsionado pela chegada de novos lotes de vacinas e pela retomada da produção de imunizantes no Brasil depois de novas cargas de IFA desembarcarem no Brasil.

Em junho, a aplicação da 1ª dose (daquelas vacinas que precisam de duas doses) quase dobrou. O número de pessoas que receberam a 2ª dose, por outro lado, caiu quase pela metade. Essa queda pode ser explicada pelo aumento no uso dos imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer, que têm intervalo entre doses superiores ao da CoronaVac.

Saiba mais sobre a vacinação no Brasil nesta reportagem do Poder360.


Com informações da Agência Brasil

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Fonte poder360
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