Fiocruz inicia produção em massa da vacina de Oxford com insumo importado
Previsão é que, até o final deste mês, a fundação vai entregar 15 milhões de doses do imunizante
A Fiocruz anunciou nesta segunda-feira (8) o início da produção em massa da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca. O começo da produção foi possível após a importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o que permitirá a confecção inicial de 3,8 milhões de doses. Os dois lotes do IFA chegaram no dia 27 de janeiro.
O anúncio foi feito durante a visita do governador Wellington Dias (PT), do Piauí, que preside o consórcio de governos do Nordeste, e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao laboratório de BioManguinhos, onde as vacinas contra a Covid-19 estão sendo produzidas.
A conclusão dos testes de fábrica já foram feitos, etapa em que são avaliadas as condições da produção do imunizante. Os chamados testes de consistência verificam, por exemplo, se há alguma contaminação dos frascos na linha de produção, se o volume envasado está calibrado corretamente e se a temperatura de todo o processo está correta. Para isso são feitas três produções independentes.
Se houver qualquer problema é preciso parar a produção para reajustar os equipamentos. Havia o temor de que algum desajuste pudesse atrasar ainda mais a produção, mas não houve contratempo.