Covid-19: Rússia divulga início da produção da vacina Sputnik V

Em meio a contestações de órgãos internacionais, governo russo afirma que produção da vacina contra o coronavírus já começou; Paraná e estados do Nordeste tentam acordo para garantir o antídoto

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Primeiro país a registrar um antídoto contra o coronavírus, a Rússia anunciou, neste sábado (15), o início do primeiro lote da vacina Sputnik V contra a Covid-19. Em comunicado, o governo russo disse que “a produção de uma vacina contra nova infecção por coronavírus, Covid-19, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia, já começou”.

A divulgação da vacina acontece em meio a contestações de diversos países sobre a eficácia do antídoto. Além de os testes clínicos russos terem iniciado há apenas dois meses, os resultados dos experimentos — realizado em apenas 38 indivíduos — não foram divulgados abertamente para o mundo.

Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que está em contato direto com autoridades da Rússia para que o aval da vacinação seja concedido. No entanto, a organização ressaltou a necessidade de uma revisão rigorosa de dados sobre segurança e eficácia do antídoto, de modo que a agilidade da distribuição russa não coloque em risco a saúde de sua população.

Agilidade nas pesquisas e a não divulgação dos resultados experimentais russos são criticados por entidades internacionais de saúde. Foto: Rawpixel

Sputnik V no Brasil

Em coletiva no dia 14 de agosto, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que estados do Nordeste estão conversando com o governo russo para um possível uso da vacina. Segundo Dino, o governador da Bahia, Rui Costa, está representando os nove estados da região nordestina para garantir o acesso à vacina russa. O protocolo, no entanto, ainda está em fase inicial.

Paraná foi outro estado a entrar em uma cooperativa com a Rússia. Na quarta-feira (12), o estado assinou um acordo para um trabalho conjunto com o governo russo no desenvolvimento dos testes da vacina Sputnik V.

Estima-se que quando a vacina atingir o estágio três — no qual a distribuição é realizada para um número maior de pessoas —, o fornecimento do antídoto ocorra no estado.

Os próximos passos do governo paranense baseiam-se em negociar a transferência da tecnologia para a produção e distribuição no estado.

 

Via: G1

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Fonte olhardigital
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