Covid-19: Bolsonaro diz que teste rápido vai facilitar retorno às ruas
Presidente anunciou a chegada dos primeiros kits ao Brasil e, ainda, que diagnóstico deve contribuir para que pessoas voltem a circular em segurança
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (25) a chegada ao Brasil dos primeiros kits de teste rápido para detectar a presença de coronavírus, responsável por causar a doença covid-19. A expectativa do Ministério da Saúde é colocar em circulação, nos próximos dias, 5 milhões de unidades.
De acordo com o chefe do Poder Executivo, com o teste de imunocromatografia “o cidadão ficará sabendo se já foi contaminado e curado” da doença. A identificação da presença ou não do vírus demora de 15 a 30 minutos.
Com o resultado em mãos, segundo o presidente, pessoas que integram os serviços considerados essenciais poderiam voltar a circular livremente. “Esses imunizados poderiam circular livremente com mais tranquilidade, como, por exemplo, profissionais de saúde, segurança e transporte”, escreveu no Twitter.
No entanto, ainda não há evidências científicas que indiquem a imunização de pacientes curados. O Japão, por exemplo, já identificou casos de pessoas que voltaram a testar positivo para o vírus desde o início da pandemia.
O tratamento da COVID-19, a base de Hidroxicloriquina e Azitromicina, tem se mostrado eficaz nos pacientes ora em tratamento. Nos próximos dias, tais resultados poderão ser apresentados ao público, trazendo o necessário ambiente de tranquilidade e serenidade ao Brasil e ao mundo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 25, 2020
O Ministério da Saúde disse, no sábado (21), que pretende colocar em circulação 5 milhões de kits de teste rápido. A informação foi divulgada por meio de entrevista coletiva. A ideia é poder isolar mais rapidamente essas pessoas de contato com os grupos de risco, como os idosos.
“Estamos adquirindo um número significativo de testes. A ideia é que, em até 8 dias, os 5 milhões de kits sejam distribuídos em todo o Brasil”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.