Brasil confirma mais 1.010 mortes e 37.156 casos de covid-19 em 24 horas

São 474.414 vítimas ao todo E 16.984.218 diagnósticos

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Ministério da Saúde confirmou mais 1.010 mortes por covid-19 nesta 2ª feira (07.jun.2021). É a 8ª pior 2ª feira desde o início da pandemia. O total agora é de 474.414. O órgão também contabilizou 37.156 casos em 24 horas, elevando o total de diagnósticos para 16.984.218.

As autoridades de saúde também afirmam que, do total de pessoas contaminadas, 15.408.401 milhões já estão recuperadas e 1.101.403 milhão estão em acompanhamento médico.

MÉDIA DE MORTES E CASOS

A média móvel matiza variações abruptas, como o menor registro de ocorrências nos finais de semana, segundas-feiras e feriados. A curva é uma média do número de ocorrências confirmadas em 7 dias.

De acordo com o Ministério da Saúde, a média móvel de novas mortes no país é de 1.660, incluindo as desta 2ª feira (07.jun). Está abaixo de 2.000 há quase 1 mês.

Já a curva de novos casos está em 62.666, de acordo com os números oficiais.

 

MORTES PROPORCIONAIS

O Brasil tem 2.223 mortes por milhão de habitantes. Todos os Estados têm mais de 1.000 mortes por milhão. Rondônia, Amazonas e Mato Grosso superam 3.000.

As taxas consideram o número de mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde e a estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o ano de 2021 em cada unidade da Federação.

O Brasil ocupa a 9ª posição no ranking mundial de mortes proporcionais, de acordo com o painel Worldometer. A lista é liderada pelo Peru, com 5.585 mortes por milhão.

Na 2ª feira (31.mai), a presidente do Conselho de Ministros do Peru, Violeta Bermudez –a “número 2” do governo–, informou que o país revisaria o número de mortos por covid-19.

Com os novos dados, o país subiu ao 1º lugar do ranking mundial de mortes por milhão. Agora registra 186.511 vítimas da pandemia. A mudança fez com que o Brasil, que estava na 8ª posição, caísse para a 9ª.

DATA DO REGISTRO DA MORTE X DIA REAL DA MORTE

Os registros de mortes não se referem a quando alguém morreu, mas ao dia em que o óbito por coronavírus foi informado ao Ministério da Saúde. Aos fins de semana, segundas-feiras e feriados, há menos registros não porque morrem menos pessoas, mas porque há menos menos funcionários das secretarias estaduais de saúde para reportar e, do Ministério da Saúde, para compilar os dados.

É comum que mortes confirmadas em um dia por um Estado acabem, por algum problema técnico, sendo comunicadas ao governo federal apenas no dia seguinte.

Eis como funciona a notificação:

  • suponha que em 25 de agosto algum Estado confirme 300 mortes;
  • e que, por um problema na plataforma que notifica os dados ou outra questão técnica, não consiga enviar as informações ao Ministério da Saúde;
  • no dia seguinte, o mesmo Estado confirma 200 mortes;
  • a Secretaria de Saúde enviará ao governo federal, em 26 de agosto, as mortes confirmadas naquela data (200) acrescidas do que deixou de enviar no dia anterior (300).
  • a notificação de 500 mortes em 26 de agosto, portanto, não necessariamente corresponde aos óbitos que ocorreram ou foram confirmados naquele dia.

Os registros de mortes são divulgados diariamente, por volta das 18h, pelo Ministério da Saúde neste site e em imagens de tabelas enviadas pela pasta a jornalistas. Eis um exemplo, de 29 de maio:

A data real da morte pode demorar até 9 meses para ser confirmada. Os números de óbitos divididos pelo dia em que de fato ocorreram é divulgado nos boletins epidemiológicos semanais do Ministério da Saúde.

É um número que é atualizado (e tende a aumentar para os dias mais recentes) a cada edição do boletim, já que depende da confirmação da data da morte. Muitas vezes a notificação das mortes pelas secretarias Estaduais chega sem a confirmação do dia exato em que ela ocorreu. Os boletins epidemiológicos são divulgados neste site. O Poder360 realiza reportagens frequentes com esses dados. Leia a mais recente aqui.

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