Sempre cotado, Eduardo Gomes não assume ministério; Bolsonaro troca 10 ministros
Gomes está sempre sendo cotado para algum cargo ou função.
O senador tocantinense Eduardo Gomes (MDB) tem sido recorrentemente cotado pela imprensa nacional para assumir o comando de algum ministério ou função no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), do qual é líder no Congresso Nacional.
Ele já foi cotado para assumir a Secretaria de Governo (Segov) da Presidência da República; o Ministério do Trabalho e Previdência, e, por duas vezes, o Ministério da Cidadania e Desenvolvimento Regional, dentre outras funções, a última recentemente enquanto se aguardava a reforma ministerial promovida por Bolsonaro para substituir futuros candidatos nas Eleições 2022.
Nesta quinta-feira (31), o presidente oficializou a troca de 10 ministros. Os substitutos já foram anunciados e o nome do senador tocantinense não consta na lista.
Fato é que Gomes vem se destacado na liderança do governo no Congresso Nacional e carreando muitos recursos para o Tocantins por meio de seu amplo poder de articulação política em Brasília.
As mudanças
Veja as mudanças oficializadas até o momento no primeiro escalão do governo federal. Também foi oficializada a saída do ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
INFRAESTRUTURA
- Quem sai: Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo;
- Quem entra: Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério.
CIDADANIA
- Quem sai: João Roma, pré-candidato ao governo da Bahia. Volta à Câmara dos Deputados;
- Quem entra: Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.
MULHER, FAMÍLIA E DIREITOS HUMANOS
- Quem sai: Damares Alves, pré-candidata ao Senado ou a Câmara dos Deputados;
- Quem entra: Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES
- Quem sai: Marcos Pontes, pré-candidato a deputado federal por São Paulo.
- Quem entra: Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério.
TRABALHO E PREVIDÊNCIA
- Quem sai: Onyx Lorenzoni, pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Volta à Câmara dos Deputados;
- Quem entra: José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
SECRETARIA DE GOVERNO
- Quem sai: Flávia Arruda, pré-candidata ao Senado no Distrito Federal. Volta à Câmara dos Deputados.
- Quem entra: Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro.
AGRICULTURA
- Quem sai: Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado no Mato Grosso do Sul. Volta à Câmara dos Deputados.
- Quem entra: Marcos Montes, ex-deputado, que era secretário-executivo do ministério.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
- Quem sai: Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte;
- Quem entra: Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo da pasta.
TURISMO
- Quem sai: Gilson Machado, pré-candidato ao Senado em Pernambuco;
- Quem entra: Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur.
Ministros que ficam
O governo Bolsonaro tem 23 ministérios. O presidente já trocou nove ministros e ainda deve fazer uma mudança na pasta da Defesa, totalizando 10 nesta reforma ministerial.
- Ciro Nogueira (Casa Civil);
- Anderson Torres (Justiça);
- Carlos França (Relações Exteriores);
- Paulo Guedes (Economia);
- Marcelo Queiroga (Saúde);
- Bento Albuquerque (Minas e Energia);
- Fábio Faria (Comunicações);
- Joaquim Leite (Meio Ambiente);
- Wagner Rosário (CGU);
- Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência);
- Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional);
- Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União);
- Victor Godoy Veiga (Educação, interino).