O que Doria impõe como condição para desistir de ser candidato

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Bruno Araújo, presidente do PSDB, telefonou, ontem à noite, para o ex-governador de São Paulo João Doria, e propôs “um diálogo” sobre sua candidatura à presidência da República. Doria respondeu que diálogo é com ele mesmo, mas que infelizmente não será hoje.

Nem amanhã, quinta-feira. Nem no dia seguinte porque Doria visitará em campanha cidades do Goiás a convite de Marconi Perillo, ex-governador do Estado e outra vez candidato a governador. O compromisso já estava marcado há algum tempo.

A partir do fim de semana, Doria estará à disposição de Araújo para dialogar sobre o que ele quiser. Naturalmente sabe o que ele quer: que Doria abra mão de sua candidatura a presidente porque segue muito mal nas pesquisas de intenção de voto.

Doria só impõe uma condição para sair do páreo: ser convencido por Araújo e por quem mais participe da reunião que ainda não tem data marcada. Se não se convencer, continuará candidato. Tem esse direito. Foi escolhido nas eleições primárias do PSDB.

Nem a convenção do partido, que deverá ocorrer no final de julho, pode lhe subtrair esse direito. É o que consta dos estatutos do partido. Doria também não teme um boicote financeiro à sua campanha. Não deixará de ser candidato por isso.

Araújo, Baleia Rossi (SP), líder do MDB na Câmara dos Deputados, e Roberto Freire, presidente do Cidadania, estão em Brasília para conhecer, hoje, uma pesquisa que encomendaram.

A pesquisa apontará quem teria mais chances de suceder Bolsonaro, se Doria ou a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Pelas pesquisas que tem, Doria acha que tem mais chances.

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Fonte metropoles
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