Márlon diz que tem mais facilidade em apoiar Andrino do que Cinthia, e sobre o Patriota: “Não é parecido comigo”
O ex-juiz e advogado Márlon Reis (PSB) afirmou no quadro Conversa de Política ter mais facilidade em apoiar a pré-candidatura a prefeito do vereador Tiago Andrino (PSB) do que da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB). Márlon explicou que isso se deve à identidade ideológica entre os dois. “Com muito mais facilidade vou para o palanque dele, tenho muito o que falar sobre ele”, disse, garantindo em seguida: “E vou fazer campanha. Quero estar no palanque ao lado dele. Vocês vão me ver panfletando e pedindo votos para o Tiago”.
Relação não estava boa
Ele chegou a se filiar ao Patriota e dizer apoiar a reeleição de Cinthia. No entanto, Márlon contou que não sentiu segurança no partido, que é presidido pelo secretário de Finanças de Palmas, Rogério Ramos. “A relação não estava boa no Patriota, mas tenho muito respeito pelas pessoas com quem me envolvi no partido, tanto da executiva nacional quanto Rogério Ramos, digno da maior credibilidade, pessoa do bem”, elogiou.
Sem segurança
Márlon disse que “as coisas não estavam indo bem, como havia sido combinado”. “Por exemplo, me falaram que o partido iria fazer um reposicionamento ideológico mais ao centro, e estava com uma imagem à extrema direita. E quando entro, ao invés de isso acontecer, eu vejo a repetição de tudo que acontece em outros partidos. Comecei a ver que estava num lugar que não é parecido comigo. Era repetição dos modelos que eu sempre condenei. Pensei que ali sequer segurança eu teria”, avaliou.
Se sentindo bem
Foi nesse momento de insatisfação que Marlon contou ter recebido a ligação de seu amigo, o deputado federal Alessandro Molon (RJ), que também trocou a Rede pelo PSB, que o convidou a se sentar com o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha e Andrino. “Estou me sentindo muito bem recebido no PSB e muito feliz por ter tomado a decisão. Tudo o que foi combinado está sendo cumprido”, garantiu.
Coragem
Na entrevista, Márlon disse que pode ter errado na política de aliança na formação de sua chapa de candidatos na eleição ordinária de 2018, mas defende que precisava “ter coragem” para decidir e assim o fez. O ex-juiz analisou o cenário das últimas eleições estaduais, falou sobre sua relação com Amastha e ainda comentou a polêmica em torno de suas contas de campanha, que tiveram parecer pela rejeição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO).
Assista a íntegra do programa Conversa de Política com Márlon Reis: