Lula viajará a Egito, Etiópia e Guiana em fevereiro

Presidente vai participar de cúpulas na África e no Caribe

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomará em fevereiro sua agenda de compromissos internacionais, com viagens a dois países da África e à vizinha Guiana. Após as viagens internacionais, Lula deverá concentrar suas atenções na agenda doméstica e viajar pelo país para anunciar ações do governo federal, pensando nas eleições municipais de 2024.

No continente africano, o presidente viajará ao Egito nos dias 15 e 16 e se reunirá com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, meses após ter recebido apoio para a retirada de brasileiros e seus familiares da Faixa de Gaza, que ocorreu pela fronteira com o Egito.

Nos dias 17 e 18, Lula estará em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da reunião de chefes de Estado e de governo da União Africana. A organização internacional, que reúne os 54 países africanos, se tornou em 2023 membro permanente do G20, grupo que reúne as 19 economias mais ricas do planeta e a União Europeia. O Brasil preside o G20 neste ano e será anfitrião da cúpula de chefes de Estado do grupo, em novembro, no Rio de Janeiro.

“O Brasil precisa, de uma vez por todas, começar a retribuir a dívida histórica que nós temos com o povo africano”, declarou Lula, na semana passada, durante agenda em Salvador, onde confirmou a viagem aos países africanos. É a segunda visita do presidente ao continente em seu terceiro mandato presidencial. Ele foi à África do Sul, a Angola e a São Tomé e Príncipe em 2023, além de fazer uma rápida visita a Cabo Verde.

Guiana

Após retornar da África, Lula deve visitar na última semana fevereiro a Guiana, que sediará a cúpula anual do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), grupo regional criado em 1973 e que reúne 15 países caribenhos.

Lula já havia sinalizado a ida ao encontro no fim do ano passado. A visita ocorre em um contexto de tensões elevadas entre Guiana e Venezuela, em torno da disputa pelo território de Essequibo, reivindicado pelo governo venezuelano há mais de um século.

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Fonte infomoney
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