Haddad tem encontro nesta segunda em SP com presidente da CVM
Indicação ocorre para a vaga aberta com a renúncia de Efrain Pereira da Cruz Encontro ocorrerá no gabinete do ministério, das 10h às 11h; autoridades farão um balanço de 2023 e discutirão a agenda de 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reúne-se nesta segunda-feira, 22, com o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento. O encontro ocorrerá em São Paulo, no gabinete do ministério, das 10h às 11h. De acordo com a pasta, as autoridades farão um balanço do ano passado e discutirão a agenda de 2024.
Também participarão da reunião o secretário-executivo da Fazenda Dario Durigan, o chefe de gabinete de Haddad, Laio Correia Morais, e o chefe de gabinete da Presidência da CVM, Pedro Armando Castelar Pinheiro.
Das 12h às 13h, Haddad tem reunião com o chefe da Representação no Brasil da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Leonardo Barchini. De acordo com a Fazenda, Barchini deve apresentar os projetos desenvolvidos pela OEI e quer fortalecer a parceria com o governo brasileiro. Às 22h, o ministro concede entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura.
Haddad cumpre agenda em São Paulo após uma semana de intensas negociações em Brasília sobre a Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamento. O chefe da equipe econômica se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Reoneração da folha de pagamento
Na sexta-feira, 19, Haddad voltou a dizer que a Fazenda insistirá na reoneração gradual da folha, mesmo após Pacheco afirmar que o governo havia se comprometido com a revogação da MP, que enfrenta a resistência de deputados e senadores.
A medida, que também inclui o fim de benefícios fiscais para o setor de eventos e um limite às compensações tributárias de empresas, faz parte do esforço da Fazenda para aumentar a arrecadação federal e, com isso, tentar zerar o déficit das contas públicas este ano.
O ministro também se envolveu, nos últimos dias, em uma polêmica com a bancada evangélica do Congresso, após a Receita Federal suspender a isenção de contribuição previdenciária sobre a chamada “prebenda”, remuneração recebida por pastores pelos serviços prestados a igrejas.