Em Praia Grande, Bolsonaro critica vacina para crianças: “É inacreditável o que a Anvisa fez”

Em live no último dia 16, o presidente disse que pediu, extra-oficialmente, "o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos". Na data, a agência reguladora aprovou a aplicação da vacina contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos após conclusão da área técnica de que os benefícios da vacina superam os riscos

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou o dia de recesso para um passeio de moto aquática no Guarujá neste domingo (19/12). Em seguida, o chefe do Executivo foi a Praia Grande, onde cumprimentou e tirou selfies com apoiadores. A um homem que o questionou sobre a vacina em crianças, o presidente criticou a decisão da agência e rebateu que “é inacreditável o que a Anvisa fez”.

“Estamos trabalhando. Nem a tua é obrigatória, é liberdade. Criança é coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável”, disse o chefe do Executivo, em vídeo postados nas redes sociais.

A aprovação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos acontece após os diretores e servidores da agência terem sofrido ameaças diante da possibilidade da aprovação do imunizante para o público pediátrico. Na ocasião, ainda em outubro, os cinco diretores da Anvisa receberam e-mails com ameaças de morte em caso de uma eventual aprovação de vacinas para crianças entre 5 e 11 anos.

Em live no último dia 16, Bolsonaro disse que pediu, extra-oficialmente, “o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos”. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, forme o seu juízo”, afirmou na data.

De acordo com a Anvisa, a conclusão da área técnica é que os benefícios da vacina superam os riscos. Durante coletiva de imprensa para divulgar a aprovação da vacina para crianças, representantes das sociedades médicas brasileiras apoiaram a decisão da Anvisa.

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Fonte correiobraziliense
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