CPI vai votar convocação de empresário que relata pedido de propina, diz Omar
Segundo a "Folha de S.Paulo", representante do governo teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina
O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), disse à CNN Brasil que pretende votar nesta quarta-feira (30) requerimento de convocação do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply.
A ideia é que, aprovada a convocação, o depoimento do empresário seja marcado para a próxima sexta-feira (2). O objetivo do G7, grupo de senadores de oposição e independentes, é questioná-lo sobre suposto pedido de propina feito por representantes do Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra o coronavirus.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, em entrevista à publicação, Dominguetti disse que teria recebido pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. Ele afirmou, ainda de acordo com o jornal, que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar em Brasília.
Apesar do suposto pedido de propina, não foi fechado acordo da pasta com o representante da empresa. Roberto Dias teria sido indicado ao cargo pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), ainda segundo o jornal.
Procurados pela CNN Brasil, o Palácio do Planalto e o Ministério da Saúde ainda não responderam à reportagem.
No Twitter, Barros afirma que não indicou Dias ao ministério.
“Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.”
Apesar do suposto pedido de propina, não foi fechado acordo da pasta com o representante da empresa. Roberto Dias teria sido indicado ao cargo pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), ainda segundo o jornal.
Procurados pela CNN Brasil, o Palácio do Planalto e o Ministério da Saúde ainda não responderam à reportagem.
No Twitter, Barros afirma que não indicou Dias ao ministério.
“Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.”