Cabral diz que Pezão estabeleceu “taxa de oxigênio” em contratos

Propina representava 5% do valor dos acordos e era distribuída entre ex-governadores e TCE (Tribunal de Contas do Estado), segundo depoimento

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Em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, nesta segunda-feira (3), o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, apontou o aliado, o também ex-governador Luiz Fernando Pezão, como o criador da chamada “taxa de oxigênio”, esquema de propina fixado em contratos com o Estado.

Segundo Cabral, a “taxa de oxigênio” foi estabelecida por Pezão. Ainda de acordo com ele, a propina representava 5% do valor dos contratos. A distribuição era feita da seguinte forma: 3% para o núcleo de Cabral, 1% para Pezão e outro 1% para o TCE (Tribunal de Contas do Estado), órgão responsável por analisar os acordos firmados entre as empresas e o governo estadual.

A Justiça Federal colhe o depoimento dos investigados na Operação Boca de Lobo, que apurou crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa durante as gestões dos ex-governadores do Rio.

Ainda nesta segunda-feira (3), Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no Rio, vai interrogar o ex-governador Luiz Fernando Pezão e o ex-secretário de Obras, José Iran Peixoto Júnior.

R7 tenta contato com a defesa de Pezão. O espaço segue aberto para manifestações.

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Fonte r7
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