Ana Paula diz que impeachment de ministros é ‘difícil acontecer’, mas que ‘Bolsonaro joga de forma democrática’
Governadores de 13 Estados e do Distrito Federal divulgaram nesta segunda-feira, 16, uma nota em defesa aos membros da Corte; programa ‘Os Pingos Nos Is’ falou sobre a iniciativa
Governadores de 13 Estados e do Distrito Federal divulgaram nesta segunda-feira, 16, uma nota em defesa aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis”, diz um trecho do comunicado.”No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita.” Assinam o documento os governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Doria (São Paulo), Belivaldo Chagas (Sergipe) e Ibaneis Rocha (Distrito Federal).
Ana Paula Henkel, comentarista do programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan, criticou a carta dos governadores e afirmou que o STF age de forma inconstitucional. “Quem deveria salvaguardar a Constituição, o nosso progresso, a estabilidade da nossa nação — que seria a Suprema Corte — não o faz. É claro que não é mais uma Corte constitucional. Essa carta dos governadores prova isso”, afirmou. Ana Paula também defendeu a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro, que anunciou no último sábado, 14, que vai pedir a abertura de um pedido de impeachment dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. “O presidente Bolsonaro faz muito bem de começar a tocar esse impeachment dos ministros Moraes e Barroso no Senado. Muito difícil acontecer, mas ele mostra mais uma vez que está jogando nas esferas democráticas e institucionais, bem diferente do que os ministros do STF estão fazendo”, disse.