Amastha diz que pode não ser candidato em 2022 em função de 2020 e que quer derrotar projeto de “Cinthia Caetano”

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O presidente regional do PSB e ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, disse em entrevista ao quadro Conversa de Política que um de seus objetivos em 2020 é derrotar o projeto de reeleição de sua sucessora, Cinthia Ribeiro (PSDB), a quem, ironicamente, ele chama de “Cinthia Caetano”, em alguns momentos em entrevista.

Amastha avaliou que Cinthia fez “a pior das traições”. “Me traiu totalmente, 100%, mas não estava esperando dela coisa diferente. Agora trair o grupo que a elegeu! A gente tinha um secretariado de time das estrelas, os melhores secretários do Brasil, e trair a população palmense, porque abandonou tudo, acho que isso aí não tem perdão”, criticou.

Ele revelou que nas pesquisas qualitativas que tem realizado as pessoas o cobram por ter colocado Cinthia no comando de Palmas. “Evidente que eu não tenho bola de cristal para entender que a prefeitura estava sendo entregue nas mãos de alguém que, além de traidora, incompetente, não tem a mínima condição. Eu faço a reflexão, eu peço perdão para a população de Palmas, mas ninguém, ninguém, me apontou o dedo e me disse ‘Amastha, você vai deixar na prefeitura alguém que não tem a mínima condição de gerir a cidade’. Não sabia disso”, disse.

Por isso, Amastha afirma que tem colocado como objetivo para 2020 derrotar a prefeita em seu projeto de reeleição. “Porque Palmas não merece voltar aos tempos anteriores, e é o que já aconteceu, na maneira de fazer política, na maneira de se licitar, de se relacionar com a cidade”, criticou.

A Coluna do CT já fez contato com a assessoria de Cinthia e se colocou à disposição para publicar uma resposta da prefeita às críticas de Amastha.

Extensão de Andrino
O ex-prefeito discordou quando foi dito que seu pré-candidato a prefeito e vereador Tiago Andrino (PSB) será extensão dele nestas eleições. “Você falou ‘Andrino extensão do Amastha’, mas o ‘Amastha é extensão do Andrino’. Quem me colocou na política foi o Tiago, não fui eu quem o colocou na política”, argumentou.

O presidente do PSB elogiou seu possível candidato em Palmas. “No caso do Tiago, qual a diferença [em relação à Cinthia]? Eu conheço, conheço. Eu sou fruto da política dele. É o vereador que melhor trabalho prestou. É um cara de convicções, de princípios, foi o vereador mais barato da história de Palmas”, defendeu.

Amedronta
Amastha lembrou o fato de o Palácio Araguaia não vencer uma eleição em Palmas desde 2000, com Nilmar Ruiz, e avisou: “Seria a maior surpresa do mundo se o Palácio Araguaia ganhasse a eleição agora, quando temos o pior de todos os governos da história do Tocantins”.

Ele ironizou ainda a sintonia que o pré-candidato a prefeito e vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS) propõe entre Paço e Palácio: “Esse discurso de que servirá de aproximação com o Palácio amedronta a população palmense. Se fizer esse link do governo com o município, pobre de Palmas, o que já está ruim vai ficar muito pior”.

Negociar a não candidatura
O presidente do PSB disse que essas eleições são fundamentais para definir o rumo das disputas estaduais, daqui a dois anos. Ele disse que avalia como tão importante que garantiu: “Posso negociar a minha não candidatura em 2022 em função do resultado de 2020”.

“Acho que se em 2020 a gente vence nas maiores cidades com prefeitos e vereadores, em 2022 nós vamos estar prontos para fazer federais, para uma candidatura de Senado e uma candidatura de governo”, ponderou.

Assista a íntegra da entrevista de Amastha ao Conversa de Política:

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Fonte clebertoledo
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