Três lições que empreendedores têm a aprender com Billie Eilish

Assim como a cantora, empresas saem ganhando ao ter personalidade própria e não tentar seguir padrões já conhecidos

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Você pode gostar ou não das músicas de Billie Eilish, mas precisa admitir: aos 18 anos de idade, a cantora norte-americana tem uma trajetória surpreendente.

Um de seus feitos foi reunir 52,9 milhões de fãs em apenas quatro anos de carreira. Em janeiro, ela fez história ao ser premiada nas quatro categorias principais do Grammy em um mesmo ano.

É por isso, segundo a empreendedora Sophia Sunwoo, que a jovem é um exemplo do que fazer na hora de criar uma marca. Em um artigo publicado no Medium, Sophia, eleita para a lista 30 Under 30 da Forbes na categoria empreendedorismo social, descreveu três lições que a carreira da cantora podem ensinar a empreendedores – e como uma empresa ou startup pode aplicá-las. Confira:

Quem é a sua marca?
Billie Eilish nunca se preocupou em seguir o que uma típica pop star supostamente deveria ser, fazer ou falar. Em vez disso, tem suas próprias marcas registradas: blusas e calças largas, cores vibrantes, acessórios chamativos e até uma obsessão pela série The Office. “Ela é excêntrica e não se importa se você gosta dela ou não”, escreve a autora.

Já a razão para que muitas startups tenham uma marca pouco memorável, diz ela, está na falta de confiança de serem elas mesmas: apenas “copiam e colam” o que uma marca de sua indústria deveria ser, sem pensar em sua marca como um indivíduo único com pensamentos, interesses e estilo próprio.

Em meio a tantos concorrentes lutando por atenção, segundo a autora, você não chegará longe sem um diferencial evidente frente aos demais. “Hoje, para ser uma marca que se destaca, é preciso insistir na criação de uma identidade que vai além de belas paletas de cores e um logotipo legal.”

Você não terá concorrentes se for simplesmente você
Billie foi rotulada como uma estrela pop gótica, mas sua música tem sido relacionada a diferentes gêneros – e se tornou praticamente indefinível justamente por ser algo muito particular dela. “Esse tipo de abordagem supera qualquer marca registrada que você possa obter em um novo design de produto que projetar”, escreve a autora.

O que seus concorrentes não conseguirão nem tentarão copiar, no fim das contas, será sua personalidade e seu estilo como marca. Nesse modelo, diz a autora, a questão deixa de ser você contra os seus concorrentes. “O jogo se torna: como você pode intensificar o relacionamento que tem com seu público para que ele continue amando você?”

Ser autêntico é seu grande diferencial
Ao receber o Grammy de álbum do ano, o irmão e parceiro de produção de Billie, Finneas O’Connell, afirmou: “Nunca imaginamos que ganharíamos algo. Fizemos um álbum sobre depressão, pensamentos suicidas, mudanças climáticas e sobre ser o cara mau”.

Segundo a autora, um negócio não provocará uma reação de seu público se não tiver inspiração ou se for tedioso. “Todos percebem quando você não está empolgado ou comovido com o que está vendendo”, escreve ela.

O melhor caminho para a sua empresa pode ser, portanto, criar algo com que você realmente se importa – e não o que “alguns relatórios de tendências de marketing dizem que você venderá bem”. Isso inclui, segundo a autora, compartilhar dores e não tentar demonstrar que tudo está sempre ótimo. “Seu cliente tem dores reais. Se você tiver essas mesmas dores, compartilhar sua jornada da dor até a solução é poderoso.”

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Fonte revistapegn
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