Tesouro Direto: taxas dos títulos públicos recuam com reforma tributária e Focus no radar
Primeira atualização do dia ainda reflete votação finalizada na sexta-feira na Câmara dos Deputados
As taxas dos títulos públicos, oferecidos via Tesouro Direto, recuam nesta segunda-feira (18). Investidores olham para os dados do boletim Focus desta semana, e ainda repercutem a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
Mais cedo, o Banco Central divulgou nova edição do boletim Focus, que mostrou queda na estimativa para o IPCA de 2023. A projeção caiu de 4,51% na semana passada para 4,49%. As estimativas para 2024 (3,93%), 2025 (3,5%) e 2026 (3,5%) permaneceram estáveis.
Não houve mudanças nas projeções do PIB e da Selic, a taxa básica de juros.
Na tarde da última sexta-feira (15), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em dois turnos, o texto-base da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que trata da reforma dos impostos sobre o consumo.
Com a aprovação, o Brasil vai implementar um sistema de Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), com a expectativa de simplificar o sistema tributário e eliminar distorções setoriais no pagamento de tributos.
No Tesouro Direto, o prefixado curto, com vencimento em 2026, pagava 9,72% ao ano na primeira atualização do dia, às 9h24, contra juro de 9,74% na sexta-feira. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 caía de 10,33% para 10,26%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2033 recuava de 10,65% para 10,59%.
Nos títulos de inflação, o movimento também era de queda. O Tesouro IPCA+ 2029 entregava rentabilidade real de 5,25% ao ano ante 5,28% na última sessão. Já o papel com vencimento em 2045 tinha taxa de 5,55% contra 5,58% na sexta-feira. O juro real do Tesouro IPCA+ 2055 caía de 5,55% para 5,51%.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta segunda-feira (18):