Tesouro Direto: juros sobem com MP da reoneração da folha e dados da zona do euro no radar

Rentabilidade anual de prefixados sobe para até 10,62%, enquanto teto dos papéis de inflação paga 5,69%

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As taxas dos títulos do Tesouro Direto sobem nesta terça-feira (9). No Brasil, investidores estão de olho nas negociações sobre a Medida Provisória que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos. Lá fora, dados de emprego na zona do euro e falas de dirigente do Federal Reserve (banco central dos EUA, Fed) movimentam o mercado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se reúne na manhã desta terça-feira com líderes partidários. A expectativa é que eles discutam a MP da reoneração da folha de pagamentos.

Ontem, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse estar “confiante” de que Pacheco não devolverá a MP à Presidência da República.

Na zona do euro, a taxa de desemprego anualizada recuou de 6,5% em outubro para 6,4% em novembro, de acordo com dados divulgados hoje pela Eurostat, escritório de estatística da União Europeia. O dado veio abaixo do consenso Refinitiv de analistas, que previa estabilidade em 6,5%.

Nos Estados Unidos, a diretora do Federal Reserve (Fed), Michelle Bowman, afirmou nesta segunda-feira (8) que a política monetária do banco central americano já é restritiva o suficiente para trazer a inflação de volta à meta de 2%, caso mantida no patamar atual pelo tempo necessário.

Em discurso durante conferência da Associação de Banqueiros Comunitários da Carolina do Sul, Bowman disse que ainda está disposta a votar por uma alta de juros caso o progresso contra a inflação entre em uma fase de estagnação, mas ela afirmou estar confiante de que a inflação está no caminho certo.

Em reação, os retornos dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) voltaram a avançar, e empurraram os juros DI no Brasil para nova alta.

No Tesouro Direto, o título de inflação com vencimento em 2045 tinha taxa de 5,69% na primeira atualização do dia, às 9h22, ante juro de 5,65% no início da sessão de ontem. A rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2055 subia de 5,52% para 5,57%, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2029 avançava de 5,22% para 5,27%.

Nos prefixados, o papel para 2033 pagava 10,62% ante rentabilidade anual de 10,56% ontem. A taxa do Tesouro Prefixado 2026 subia de 9,73% para 9,79%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (9):

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Fonte infomoney
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