Oi (OIBR3;OIBR4) apresenta plano de recuperação atualizado e ações sobem
As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) operam em forte alta nesta segunda-feira (25), figurando entre os papéis com maiores ganhos da Bolsa de Valores brasileira. Às 16h12, as ações ordinárias da empresa (OIBR3) avançam 14,29% cotadas a R$ 0,80, enquanto as preferenciais (OIBR4) sobem 12,50%, sendo negociadas a R$ 2,07.
O movimento ocorre após a companhia informar ao mercado que apresentou à Assembleia Geral de Credores (AGC) uma versão atualizada do seu plano de recuperação judicial. “O plano atualizado apresentado é resultado da continuidade das extensas negociações, mantidas entre a companhia e seus principais credores e outras partes interessadas, com melhorias e contribuições de credores, em relação à versão anteriormente apresentada”, disse a Oi em comunicado.
A empresa ainda destacou que o plano está sujeito à análise e à apreciação dos credores na AGC realizada nesta segunda-feira. Após a abertura dos trabalhos pela manhã, a Assembleia teve uma primeira suspensão decretada pelo período de três horas a pedido da Oi, com retomada às 14h30. Então, foi a vez de credores solicitarem nova pausa pelo período de duas horas, concedida pela presidência da AGC até às 16h30. O evento está sendo transmitido ao vivo pelo YouTube.
Concessão de telefonia fixa da Oi
O desempenho positivo das ações da Oi também reflete a notícia de que a empresa chegou a um pré-acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre os rumos da concessão da telefonia fixa, conforme antecipado no domingo (24) pelo Broadcast. Vale lembrar que o contrato de concessão é de 1998, época de privatização das telecomunicações, e vai até dezembro de 2025.
Ficou acertado pelas partes que a Oi terá sinal verde para mudar o regime de concessão para o de autorização. Em contrapartida, a companhia deverá assumir compromissos de investimentos de R$ 5,9 bilhões, podendo ampliar para R$ 10,4 bilhões, dependendo da arbitragem. Esses compromissos envolvem a garantia de conexão em escolas públicas, além de infraestrutura de datacenters e cabos submarinos.