Metais: Cobre sobe mais de 2% em Londres e cai em NY, de olho em China
Por Ilana Cardial – O contrato mais líquido do cobre ficou sem sinal único em Londres e em Nova York na primeira sessão da semana. Investidores avaliam dado econômico da China e reabertura das negociações britânicas, após feriados locais e celebrações.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em baixa de 0,83%, a US$ 4,4350 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h15 (de Brasília), o cobre para três meses subia 2,34%, a US$ 9.743,00 a tonelada, operando no maior nível desde o fim de abril.
Hoje, o avanço no índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China contribuiu para otimismo nos mercados internacionais. Ainda abaixo da marca de 50, que marca a expansão, o indicador registrou o terceiro mês seguido de contração.
Em relatório, o TD Securities defende que a narrativa de cobre em alta pela reabertura chinesa é “notícia velha”. No país asiático, uma das duas casas de fundição de cobre em manutenção na província de Shandong deve retomar sua produção gradualmente, diz o TD, e a nova capacidade de produção, liberada aos poucos no segundo semestre do ano.
No curto prazo, estoques em portos devem seguir elevados. “Acreditamos que o regime de comércio de metais básicos se transformou em um regime de alta de vendas, à medida que a demanda global por matérias-primas diminui em meio à desaceleração do crescimento e à medida que um impulso de estocagem alimentado por restrições da cadeia de suprimentos começa a diminuir”, afirmam os analistas.