IPOs ganham força e já passam de 1/3 do valor de mercado da B3; veja empresas e setores de mais peso

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A impressão de que 2021 será um ano histórico para a Bolsa brasileira em termos de novos IPOs não vem apenas da quantidade de empresas que protocolaram pedidos de registro para abrir o capital. Um levantamento da plataforma de informações financeiras Economatica apurou que o peso que o volume de captação dessas ofertas iniciais exerce sobre o valor de mercado da B3 aumenta a cada ano.

A pesquisa examinou todos os IPOs registrados na B3 desde janeiro de 2004, quando a Natura fez sua oferta inicial de ações. Ano a ano, a quantidade de IPOs variou bastante: enquanto houve apenas uma estreia por ano entre 2014 e 2016, nada menos que 59 empresas entraram na Bolsa em 2007, ano com maior número de IPOs até hoje.

Também foi feita, na segunda tabela, uma análise de quanto o volume captado em cada ano representa em relação ao valor de mercado da B3. O dinheiro captado pelas 6 empresas que abriram capital em 2004, por exemplo, corresponde a 3,6% do valor de mercado da B3 naquele ano e 4,1% do valor de mercado da B3 em 2005. Em 2005, por sua vez, outros 8 IPOs geraram novos recursos, que corresponderam a 2% do valor de mercado da B3 naquele ano.

A linha bege no topo da coluna mostra a evolução do peso que os recursos dos IPOs exercem sobre o valor de mercado da B3. E esse peso nunca foi tão grande como em 2021, quando chegou a 33,4%.

Rede D’Or: maior IPO do período, dentro do segmento com maior valor de mercado

Dentro da amostra iniciada em 2004, a Economatica listou os 25 IPOs que tiveram maiores captações. Cinco deles foram realizados neste ano. O pódio da lista ficou com Rede D’Or, de dezembro de 2020 (R$ 149,2 bilhões), seguido por Magazine Luiza, de abril de 2011 (R$125 bilhões).

Aliás, o segmento de serviços médico-hospitalares, do qual o grupo Rede D’Or é representante, foi o mais presente nessa lista, com 4 empresas.

Mas não é só. É esse mesmo setor que tem o maior valor de mercado entre todos os IPOs realizados a partir de 2004, chegando a quase R$ 337 bilhões.

“Já o setor com maior quantidade de IPOs foi o de incorporações imobiliárias, com 20 estreias. Mas, curiosamente, o volume de recursos captado foi bastante pequeno”, observa Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economatica.

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Fonte 6minutos
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