FriGol registra queda no lucro no 2º tri e eleva capacidade em 2023
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 29 milhões de reais, queda de 66% ante o mesmo período de 2022.
O FriGol (FRGL5L), um dos principais frigoríficos de carne bovina do Brasil, encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 24 milhões, 53% abaixo do mesmo período do ano passado, mas a companhia reverteu prejuízo verificado nos três primeiros meses de 2023, informou a empresa nesta quarta-feira.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 29 milhões de reais, queda de 66% ante o mesmo período de 2022. A margem no segundo trimestre foi de 4%.
“Foi um período de recuperação, depois de um primeiro trimestre marcado pelo autoembargo nas exportações para a China. Porém, como já prevíamos, houve queda na comparação anual, com as receitas de exportação impactadas por uma valorização do real e pela queda no preço pago pelo mercado chinês”, disse o CEO da FriGol, Eduardo Miron.
“Por isso, adotamos a mesma estratégia do período de embargo, redirecionando as vendas para o mercado interno, onde temos marcas e forte relacionamento com clientes”, acrescentou.
Ele disse ainda que, como consequência da disciplina financeira e esforço na gestão de capital de giro, a companhia fechou o período com caixa de 292 milhões de reais, 38% maior do que o registrado ao fim do primeiro trimestre e alta de 36% na comparação anual.
As vendas para o mercado externo representaram 54% da receita bruta, aumento em relação aos 42% do primeiro trimestre e próximo ao patamar de 55% atingido no segundo trimestre de 2022.
A China foi o principal destino dos embarques, seguida por Israel.
Maior Capacidade
O segundo trimestre foi marcado pela conclusão dos projetos que permitiram aumentar a capacidade produtiva nas três plantas de bovinos em Lençóis Paulista, Água Azul do Norte e São Félix do Xingu.
Agora, a empresa está preparada para abater 590.000 animais neste ano, 25% acima que em 2022, destacou a companhia.
“Elegemos 2023 como o ano da eficiência operacional e estamos cumprindo as metas ao ampliar a capacidade de produção, sofisticar o processo de monitoramento de fornecedores para garantir a sustentabilidade”, disse o executivo, citando também esforços para diversificar o mercado.
“Dessa forma, estaremos preparados para crescer no momento de recuperação de nosso setor.”
Veja o resultado abaixo: