Ford confirma versões elétricas dos SUVs Explorer e Lincoln Aviator
Após anunciar, na manhã desta quarta-feira (26), que dedicará, até 2025, US$ 30 bilhões ao desenvolvimento de veículos elétricos, a Ford confirmou que está construindo variações não poluentes dos SUVs Explorer e Lincoln Aviator.
Ambos fazem parte da nova estratégia da montadora de acompanhar as tendências mundiais do setor (chamada Ford +), e a fabricante afirma: em 2030, 40% dos carros da marca no planeta terão deixado combustíveis fósseis para trás.
De acordo com a companhia, uma nova e flexível arquitetura EV, ainda em construção, é que garantirá a capacidade de tração (traseira ou integral) necessária às unidades, assim como sua competitividade em um segmento dominado por motores a combustão.
Devido às suas características, a possibilidade de dimensioná-la a diversos tipos de modelos é uma das maiores vantagens que apresentará. Além disso, destaca, estudos em andamento darão origem a uma plataforma exclusiva para picapes.
Mike Levine, gerente de comunicações de produtos da Ford na América do Norte, sugeriu, em seu perfil no Twitter, que mais novidades devem chegar em breve: “Continuaremos usando nossos pontos fortes e tornaremos elétricos nossos ícones nos segmentos de alto volume que dominamos hoje. Compartilharemos detalhes mais tarde.”
Futuro e nostalgia
Ainda não se sabe quais outros modelos serão repaginados pela empresa, apenas que fechou acordos com o Grupo Volkswagen e usará a plataforma MEB em alguns projetos, dedicada, geralmente, a carros menores e crossovers. De todo modo, apostas começaram a surgir.
Uma das silhuetas exibidas durante apresentação lembra os contornos do novo Ford Bronco, cujo lançamento está previsto para o fim deste ano – e executivos da Ford têm dado dicas de que a variedade elétrica é uma realidade.
Muita gente pode não ficar contente com os rumos da indústria, mas é fato que o cenário de veículos não voltará a ser o que já foi um dia. O F-150, por exemplo, já deu lugar ao Lightning, e o Mustang Mach-E começa a ocupar o espaço de seus antecessores.
A expectativa é de que cada vez mais unidades tradicionais fiquem somente nos “velhos tempos” – e, se depender da Ford, aparentemente, isso acontecerá de fato.