Fechamento de Mercado: Ibovespa recua com foco no noticiário local

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Nesta segunda-feira, as bolsas internacionais operaram sem fôlego, e não seguiram um viés único, com os investidores na expectativa pelas decisões de política monetária do Banco Central Europeu, do Banco da Inglaterra, e do Federal Reserve, que serão conhecidas ao longo da semana. Assim, em dia de poucos direcionadores, as bolsas na Europa encerraram, em sua maioria, em baixa, enquanto em Nova York os mercados acionários fecharam em alta, com investidores apostando na redução da magnitude dos aumentos de juros nos EUA para 0,50 p.p. na reunião de quarta-feira.

Aqui no Brasil, os ativos domésticos foram pressionados ao longo de toda a sessão, refletindo preocupações com o cenário fiscal e repercutindo o noticiário político-econômico, enquanto os investidores aguardam a votação nesta
semana da PEC da Transição na Câmara. Nesse ambiente, o Ibovespa fechou em queda de 2,02% aos 105.343 pontos, com giro financeiro de R$ 30,7 bilhões.

Enquanto isso, o dólar avançou frente ao real 1,26%, cotado aos R$ 5,31, e a curva de juros teve novo dia de abertura, com os vencimentos intermediários e longos chegando a subir mais de 0,3 p.p.. Entre as ações, os papeis PN da Petrobras recuaram mais de 3%, na contramão dos ganhos do petróleo. A pressão na curva penalizou, na Bolsa, ativos do varejo, mais sensíveis aos ciclos econômicos.

E as ações de mineração também sofreram com notícias que sugerem maior dificuldade para a reabertura na China em virtude da covid-19. Entre as poucas altas, os destaques ficaram por conta de companhias exportadoras que se beneficiaram da valorização do dólar nesta segunda-feira. Na agenda econômica local desta terça-feira, destaque para a ata do Copom e volume de serviços de outubro. No exterior, amanhã serão publicados o índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro dos EUA e da Alemanha.

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Fonte einvestidor
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