Fechamento de Mercado: Ibovespa fecha na contramão do exterior
No exterior, a terça-feira foi marcada pela expectativa de alta de juros nos EUA. A percepção de que
o Federal Reserve precisará agir com intensidade ainda em 2022 penalizou os ativos financeiros.
Inclusive o mercado já precifica 4 altas de juros neste ano. Assim, as bolsas americanas e europeias
fecharam a sessão em queda. As ações de tecnologia foram as mais afetadas, com o índice Nasdaq
mergulhando 2,6%. Esta aposta também provocou a valorização do dólar e a subida das taxas de juros globalmente. O juro da T note de 10 anos alcançou próximo de 2%, atingindo o maior patamar em 2 anos.
Já no Brasil, o Ibovespa destoou dos pares em NY, influenciado pelo bom desempenho do setor de siderurgia e mineração. Ao final do pregão, o índice tinha alta de 0,28%, aos 106.668 pontos e giro financeiro de R$ 29,5 bilhões. Dentre os papeis, destaque para as ações da Vale refletindo a alta do minério de ferro na China. O dólar manteve sua escalada e fechou com alta de 0,61%, cotado aos R$ 5,56, em linha com a disparada da moeda americana no exterior. O dólar e juros foram afetados também pelas instabilidades fiscais, à medida que o investidor monitorou o dia de paralisações dos servidores públicos por reajustes.
Na agenda desta quarta-feira, destaque para a safra de balanços corporativos nos EUA com as divulgações dos balanços do 4T21 do Morgan Stanley e United Airlines.