Expectativas sobre relação da China com os EUA impactam preço do cobre
Anúncio da visita da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos a Pequim esteve no radar
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Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira (30), em uma sessão com atenção à China, maior consumidora do metal. A atividade no país é avaliada, enquanto há algum alívio com o anúncio da visita da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos a Pequim, o que é visto como um movimento com potencial de aliviar as tensões, especialmente comerciais, que envolvem as duas potencias.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 1,55%, a 3,7790 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o tonelada do metal para três meses subia 0,72%, a US$ 8.379,00, por volta das 14h15 (de Brasília).
A economia chinesa vai precisar de medidas de estímulo para progredir até o fim de 2023, diz a Capital Economics. Segundo a consultoria britânica, a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Caixin veio acima das expectativas do mercado, mas ainda indica desaceleração e ganhos modestos neste ano. “A menos que um apoio concreto seja lançado em breve, a recente desaceleração na demanda corre o risco de se auto-reforçar”, apontou.
Segundo a Capital Economics, embora o saldo de novos pedidos na China tenha permanecido praticamente inalterado, os novos pedidos de exportação caíram para o menor nível em cinco meses, e, em casos anteriores, uma queda nas exportações foi acompanhada de uma pressão baixista sobre os preços dos metais industriais.
“Esperamos que mais estímulos fiscais venham, o que deve ajudar a atividade de construção a chegar ao fundo do poço no primeiro semestre do próximo ano, o que, por sua vez, deve significar que os ventos contrários se transformarão em ventos favoráveis para os preços dos metais”, projeta a consultoria.
No horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,16%, a US$ 2.159,50; a do chumbo tinha alta de 0,34%, a US$ 2.095,00; a do níquel tinha alta de 1,19%, a US$ 20.625,00; a do estanho subia 2,64%, a US$ 27.385,00; a do zinco tinha baixa de 1,02%, a US$ 2.370,00.