Cobre e outros metais fecham em queda com novas perspectivas do Fed
Na Comex, a divisão para metais da New York Mercantile Exchange, o cobre com entrega prevista para março caiu 0,45%
O cobre e outros metais industriais tiveram queda nesta sessão, pressionados pela valorização do dólar ante rivais após dados mais fortes sobre a economia dos Estados Unidos reforçarem dúvidas sobre o início do afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed). Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 0,45%, a US$ 3,8440 por libra-peso.
Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,43% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.478,50. Investidores seguiram reajustando suas apostas para o primeiro corte de juros do Fed, após o ADP sinalizar criação de vagas de emprego no setor privado além do esperado pelo mercado.
A Peak Trading Research ainda alerta que essa visão ligeiramente “hawkish” nas expectativas do Federal Reserve (Fed) vem ajudando a apoiar o dólar, o que, por consequência, levou a um vento contrário às commodities cotadas na moeda. O Citi, por sua vez, mudou sua projeção de alta para neutra para o cobre, esperando agora que a tonelada do metal negociado na LME chegue a US$ 8.500 no período até 3 meses.
“O nosso cenário base é que os preços destas matérias-primas se mantenham nestes níveis durante janeiro, mas caiam modestamente durante 2024, à medida que problemas com o serviço da dívida e de crescimento europeu ressurgem”. Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,91%, a US$ 2.285; a do chumbo avançava 0,15%, a US$ 2.048; a do níquel tinha queda de 1,40%, a US$ 16.160; a do estanho perdia 1,78%, a US$ 24.790; e a do zinco tinha baixa de 2.05%, a US$ 2.537.