Ação da Azul cai 4,5% após mínima histórica; Gol também cede

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As ações da Azul (AZUL4) voltaram a cair forte nesta quinta-feira (16) após encerrarem o pregão da última terça-feira (14) aos R$ 8 – o menor preço histórico desde a oferta pública inicial de ações (IPO) da companhia no dia 10 de abril de 2017.

Na mínima desta quinta, o papel da companhia aérea chegou a valer R$ 7,87, uma queda de 6,42% em relação ao pregão da véspera, quando subiu mais de 5%. Ao fim do pregão, o papel recuou 4,52%, negociado a R$ 8,03.

Apolo Duarte, sócio e head da mesa de renda variável da AVG Capital, explica que a companhia estava em um processo de renegociação de dívidas, o que motivou a queda mais forte do papel.

“E como a gente está num ambiente de volatilidade, a notícia acaba afetando bastante as outras aéreas, como a Gol. E tem a questão do dólar e do petróleo, que subiram na semana e que acabam jogando contra as aéreas”, diz.

A ação da Gol (GOLL4), que acumula uma queda de mais de 17% em 2022, também caiu nesta quinta-feira. Na mínima do dia, os papéis chegaram a valer R$ 5,86, recuo de 3,6% em relação ao pregão de ontem, mas terminaram a sessão em baixa de 1,81%, para R$ 5,97.

Histórico da Azul

Segundo informações do TradeMap, a maior cotação registrada pela Azul foi no dia 28 de janeiro de 2020, pouco antes do início da pandemia, quando atingiu os R$ 62,41. Do dia 10 de abril de 2017 até a máxima em janeiro de 2020, o papel se valorizou 197,2%.

Por outro lado, da máxima, em 2020, até o último dia 14, a ação registrou queda de 87,2%.

No auge da pandemia, entre os dias 21 de fevereiro de 2020 e a mínima em 18 de março, o papel sofreu queda de 81,4% ao sair dos R$ 55,65, para R$ 10,35 por ação.

Histórico da Gol

De acordo com o TradeMap, as ações da Gol recuaram 86,6% desde sua máxima em agosto de 2019.

O maior valor de negociação das ações da Gol foi no dia 09 de maio de 2006 e o menor valor no dia 22 de janeiro de 2016.

Segundo a análise da casa, após o menor valor em janeiro de 2016, as ações da Gol fecharam o dia 14 de fevereiro de 2023, aos R$ 5,86, o que significa uma queda de 86,6% desde a máxima atingida em 1 de agosto de 2019.

O menor valor de negociação histórico do papel foi registrado no dia 22 de janeiro de 2016, quando atingiu R$ 1,16 por ação. Já o maior valor, após a mínima histórica, foi contabilizado em 01 de agosto de 2019, aos R$ 43,79, o que representa uma valorização de 3.675%.

Desde a máxima em agosto de 2019, até o dia 14 de fevereiro de 2023, foi registrada uma desvalorização de 86,6%.

No auge da pandemia, entre os dias 21 de fevereiro de 2020 e a mínimo em 18 de março do mesmo ano, o papel desvalorizou 83,4% e passou dos R$ 33,82, para R$ 5,60.