Mark Chapman, assassino de John Lennon, revela arrependimento: ‘Penso nisso o tempo todo’
Condenado pelo assassinato do músico John Lennon, Mark David Chapman revelou recentemente em audiência que sente arrependimento por ter matado o astro do rock em Nova York, em 1980.
Além disso, Chapman contou que gostaria de receber o benefício da liberdade condicional para “levar a palavra dos Senhor” às pessoas.
Aos 65 anos, David tentou conseguir a liberdade pela 11ª vez, enquanto cumpre pena em Wende Correctional Facility, em Nova York, nos Estados Unidos.
Em seu relato na audiência, Mark disse que o motivo maior para ele cometer o assassinato do Ex-Beatle foi a “glória”, por conta do status que o músico tinha no mundo naquele momento. No entanto, ele ressaltou que após ser preso pelo crime se entregou para Deus e que gostaria de receber a liberdade condicional para “falar às pessoas sobre o Senhor”, conforme o portal Daily Star.
“Eu sabia que era errado e fiz isso pela glória. Uma palavra, apenas glória. É isso. É que ele era famoso, extremamente famoso. Por isso ele estava no topo da lista. Quero acrescentar e enfatizar que foi um ato extremamente egoísta. Sinto muito pela dor que causei a ela, eu penso nisso o tempo todo”, confessou.
Outro motivo para assassinar Lennon apontado pelo criminoso foi o estilo de vida do músico.
“Na época, meu pensamento era que ele tinha todo aquele dinheiro, morava naquele lindo apartamento e vivia de música representando um estilo de vida mais cauteloso, um estilo de vida mais generoso. Isso me deixou com raiva e ciúme em comparação ao jeito que eu vivia naquela época. Havia inveja ali”, contou Mark.
“Eu o assassinei, usando a mesma palavra, porque ele era muito, muito, muito famoso e essa é a única razão e eu estava muito, muito, muito, muito buscando a própria glória, muito egoísta”.
Sobre a pena de morte, ele disse: “A visão sobre a pena de morte para mim é um pouco alta e baixa às vezes, mas para mim, eu mereço. Sei que estou falando por mim mesmo. Eu sei o que eu fiz”, completou.
Chapman foi o autor de quatro disparos, que acertaram o peito de John Lennon. O crime foi cometido na parte externa do apartamento do músico instantes depois do Ex-Beatle ter dado um autógrafo ao seu assassino.