Mais de 200 empresas e restaurantes retomam atividades no Peru

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Mais de 200 empresas retomaram as atividades nesta segunda-feira (11) no Peru, após quase dois meses de paralisação pelo novo coronavírus, enquanto as autoridades tentam reativar a economia nacional.

“Temos 208 empresas habilitadas nas áreas têxtil e de vestuário, comércio eletrônico e restaurantes. Isso significa que (…) essas 208 empresas estariam em condições de oferecer seus serviços”, afirmou o ministra da Produção, Rocío Barrios.

A ordem de confinamento em vigor no Peru proíbe toda atividade comercial, exceto as essenciais, como lojas de alimentos, farmácias e bancos, mas o governo lançou um plano de recuperação econômica em três fases entre maio e agosto.

Barrios disse que o ministério autorizou 77 restaurantes a retomarem suas atividades de entrega em domicílio, permitindo que cerca de 500 trabalhadores voltem ao trabalho.

As autoridades emitem permissões diariamente. Portanto, a expectativa é de que nos próximos dias o número de empresas em áreas prioritárias retome suas atividades, disse a ministra.

Ela também informou que no Peru existem 220.000 restaurantes e que planeja autorizar a reabertura de entre 2.200 e 2.500 esta semana em Lima.

Para retomar as atividades, as empresas devem elaborar planos de prevenção da COVID-19 aprovados pelo Ministério da Saúde.

O presidente Martín Vizcarra anunciou há seis dias que as consequências econômicas da pandemia poderiam ser semelhantes às sofridas durante a Guerra do Pacífico (1879-1884), na qual Peru e Bolívia enfrentaram o Chile.

O Ministério da Economia e das Finanças prevê uma recuperação gradual da atividade, que deve alcançar 70% da capacidade até o final de maio.

“A economia hoje está operando em 44% e, no final da primeira fase, esperamos chegar a 70%”, disse a jornalistas a ministra da Economia María Antonieta Alva.

No Peru, uma quarentena nacional com toque de recolher noturno, restrição à circulação de veículos e fechamento de fronteiras está em vigor desde 16 de março e permanecerá em vigor até 24 de maio.

O país registrou até o domingo mais de 67.000 casos positivos de COVID-19 e quase 1.900 mortes.

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Fonte istoe
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