Globo x Lula

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O Jornal Nacional, da Globo, não mostra as últimas vitórias que o ex-presidente Lula obteve no front judicial, mas não perde nenhuma oportunidade de divulgar as fake news da força-tarefa Lava Jato.

Daqui a pouco, por exemplo, às 20h30, o telejornal apresentado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos deverá voltar à carga contra o petista.

Com base em delação sabidamente fajuta do ex-ministro Antonio Palocci, a Lava Jato fez nova denúncia contra Lula por suposta lavagem de dinheiro com repasses ao Instituto Lula.

O Jornal Nacional pretende reverberar hoje à noite que o ex-presidente Lula, Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, “cometeram os crimes em ações envolvendo doações da Odebrecht ao Instituto Lula para disfarçar repasses no total de R$ 4 milhões, entre dezembro de 2013 e março de 2014.”

Provavelmente, tal denúncia da força-tarefa não irá prosperar na 13ª Vara Federal de Curitiba. No entanto, o que pretendem os procuradores do MPF-PR, nesses derradeiros meses, é “lacrar” mais uma contra o petista.

Sim, Globo e Lava Jato vivem de lacrações e cliques nas redes sociais. Não importa para eles a veracidade dos fatos. Vivem de fake news, portanto.

Alguns inquéritos inventados pela Lava Jato morreram na casca do ovo porque careciam de verossimilhança. Por serem denúncias precárias e inverossímeis, a força-tarefa também precisou atacar até mesmo os advogados para criminalizar a defesa.

A Globo e seu Jornal Nacional agem como um partido político. A constatação certeira foi do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), alvo de denúncias de corrupção nas vésperas das eleições de 2020.

Quanto à Lava Jato, ela tende a ficar mais violenta e odiosa à medida que seu fim se aproxima: janeiro de 2021.

 

Lava Jato ataca ex-presidente Lula com nova denúncia fake envolvendo o Instituto Lula

A força-tarefa Lava Jato, no apagar das luzes de sua existência, continua no ataque contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora requentando a denúncia da suposta lavagem de dinheiro pelo o presidente do Instituto Lula.

A Lava Jato se baseia na delação premiada, fria, do ex-ministro Antonio Palocci. A própria Polícia Federal, recentemente, concluiu um dos inquéritos dizendo não ser possível seguir com investigação contra Lula porque as informações de Palocci eram recortes de jornais, portanto não confiáveis.

De acordo com o Ministério Público Federal do (MPF-PR), as investigações indicaram o repasse de propina pela Odebrecht sob a forma “disfarçada” de doação filantrópica. Pagamentos supostamente foram intermediadas por Antonio Palocci e Paulo Okamotto, também denunciados na ação.

A Lava Jato jura que foram repassados com “disfarce” ao Instituto Lula R$ 4 milhões durante o período compreendido entre dezembro de 2013 e março de 2014.

O Juízo Federal da 13ª Vara de Curitiba ainda deverá ser pronunciar se aceita ou não a denúncia fake de Palocci.

Juristas ouvidos pelo Blog do Esmael dizem sentir “vergonha alheia” com a nova denúncia da Lava Jato, que utilizou uma delação de Palocci comprovadamente inverossímil.

“O excesso de acusações frívolas (overcharging) e a repetição de acusações são táticas de lawfare, com o objetivo de reter o inimigo em uma rede de imputações, objetivando retirar o seu tempo e macular sua reputação”, manifestou-se o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula.

Fachin apresenta balanço de despedida da Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou na semana passado um balanço de despendida da operação Lava Jato. Ele foi relator de processos ilegais e inconstitucionais da força-tarefa na corte máxima.

Fachin herdou no STF a relatoria das ações penais da Lava Jato do falecido ministro Teori Zavaski, morto em um acidente aéreo em janeiro de 2017. Além disso, Fachin também herdou assento na Segunda Turma, especializada no julgamento de processos penais no Supremo.

O balanço de Edson Fachin enviado para o novo presidente do STF, Luiz Fux, se deu num momento de defensiva da Lava Jato.

Em seis anos de atividades, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), houve excessos dos procuradores da força-tarefa e, consequentemente, o ministro-relator do Supremo fez vistas grossas para as inconstitucionalidades cometidas contra adversários políticos e ideológicos da Lava Jato.

No início deste mês, a PGR fez mudanças no comando da força-tarefa do Paraná. O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a necessidade de “corrigir rumos” da operação e a necessidade de acabar com o “punitivismo” no Ministério Público Federal.

Sob o fetiche do combate à corrupção, a Lava Jato quebrou setores importantes da economia nacional e é responsável por milhares de desempregados surgidos na pré-pandemia no Brasil.

Os supostos valores recuperados pela Lava Jato, declinados pelo relatório de Fachin, não compensaram a movimentação da máquina pública, o desmantelamento de setores econômicos inteiros, as perdas do país em termos de PIB, a criminalização da política e da advocacia, enfim, o ataque ao Estado Democrático de Direito.

Também sob a etiqueta das “colaborações premiadas” o STF e a Lava Jato homologaram delações sem provas e condenaram adversários políticos do atual regime.

O ex-juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, por exemplo, após sentenças condenatórias contra o ex-presidente Lula e integrantes do PT, recebeu como “prêmio” a nomeação como ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro.

Mensagens do aplicativo Telegram, vazadas pelo site The Intercept Brasil, em junho do ano passado, ainda mostraram que a Lava Jato fraudou o “sistema acusatório” do processo penal brasileiro, onde juiz e Ministério Público agiam em conluio para tornar a defesa impossível para os réus.

A procuradora Monique Cheker, numa das dessas mensagens, foi bastante assertiva sobre as ilegalidades na Lava Jato ao admitir a submissão da força-tarefa e afirmar que “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados.”

O sistema penal acusatório previsto na Constituição Federal proíbe veementemente que o julgador atue para enfraquecer a defesa reforçando a acusação. A falta de imparcialidade do julgador causa nulidade absoluta da sentença. E é isso que será julgado em breve na Segunda Turma do STF: a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

Edson Fachin sabe que está com os dias contados na Lava Jato, por isso ele apresentou o balanço no Supremo.

Se for por falta de adeus, tchau querido Fachin.

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Fonte esmaelmorais
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