Presidente de Cuba denuncia EUA por nova tentativa de desestabilização política
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, apareceu ao vivo na rádio e televisão nacional às 16h deste domingo (11/7) para reafirmar que a ilha não renunciará à soberania e denunciar os Estados Unidos por uma nova tentativa de desestabilização política.
De acordo com Díaz-Canel, os imperialistas americanos sabotam a ilha durante a pandemia visando sufocar economicamente as finanças intensificando o bloqueio econômico.
Segundo o presidente cubano, os Estados Unidos começaram a intensificar o bloqueio com uma série de medidas restritivas de perseguição financeira ao setor energético com o objetivo de sufocar a economia e causar a tão almejada eclosão social, que semearia as possibilidades de apelos a uma intervenção humanitária que terminasse em intervenção e ingerência militar, afetando os direitos, a soberania e a independência da ilha caribenha.
Neste domingo, houve protestos em Cuba contra cortes de eletricidade na ilha. As manifestações ocorreram em Havana e San Antonio de los Baños, a 30 km da capital.
Apesar dos problemas energéticos, patrocinados pelos EUA, em virtude de bloqueios, Cuba conseguiu controlar a pandemia por mais de um ano e desenvolver cinco vacinas contra a covid-19.
#SOSCuba
Segundo Diáz-Canel, os americanos agora incentivam campanhas que buscam legitimar a ideia de que o governo cubano não pode controlar a pandemia.
“Apelamos a todos os revolucionários para que tomem as ruas para defender a Revolução em todos os lugares”, exortou Díaz-Canel.
As ruas são dos revolucionários e o Estado tem toda a vontade política para dialogar, mas também para participar, acrescentou.
“Não vamos entregar a soberania ou a independência desta nação”, disse ele. “Eles têm que passar por cima do nosso cadáver se quiserem derrubar a Revolução.”