Polícia de Nova York diz que não houve colisões, feridos ou presos na perseguição a Harry e Meghan; vídeo
Segundo comunicado de comissário-adjunto, paparazzi dificultaram transporte de casal e da mãe da duquesa, Doria Ragland; entenda
O Departamento de Polícia de Nova York afirmou que não houve colisões, feridos e nem presos durante a perseguição sofrida pelo príncipe Harry, por Meghan Markle e pela mãe dela, Doria Ragland, na madrugada desta quarta-feira (17). Segundo o comunicado, assinado pelo comissário-adjunto Julian Philips, os fotógrafos dificultaram o transporte do trio.
“O Departamento de Polícia de Nova York ajudou a equipe de segurança privada protegendo o duque e a duquesa de Sussex. Muitos fotógrafos dificultaram o transporte. O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou prisões a respeito [ao incidente”, dizia a nota.
O trio deixava um evento da Ms. Foundation for Women, no qual Meghan foi uma das homenageadas com o prêmio Woman of Vision por sua defesa do empoderamento de mulheres e meninas na noite de terça-feira (16). Eles teriam sido então perseguidos pelos paparazzi, em carros de vidros escuros e motos. Harry, caçula do rei Charles III, Meghan e Doria estavam hospedados na casa de amigos.
PORTA-VOZ DE CASAL FALA EM QUASE CATÁSTROFE
Segundo o porta-voz do príncipe Harry e Meghan, a perseguição ao casal teria durado duas horas. “Ontem à noite, o duque e a duquesa de Sussex e a senhorita Ragland se envolveram em uma perseguição de carro quase catastrófica nas mãos de um grupo de paparazzi altamente agressivos. Essa perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em várias quase colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais do NYPD [Departamento de Polícia de Nova York]”, dizia o comunicado.
PREFEITO DIZ QUE SEGURANÇA PÚBLICA É PRIORIDADE
O prefeito de Nova York, Eric Adams, disse à imprensa, em coletinva, nesta quarta-feira (17), que dois policiais poderiam ter se ferido durante a perseguição e que a segurança pública está em primeiro lugar. Adams afirmou acha difícil que a perseguição tenha sido em alta velocidade durante as duas horas que teria durado, mas frisou que mesmo dez minutos de perseguição no trânsito congestionado de Nova York seriam algo extremamente perigoso.
PRINCESA DIANA MORREU FUGINDO DE PAPARAZZI
A princesa Diana, mãe de Harry e do príncipe William, morreu em uma perseguição de paparazzi em 1997. Ela e o namorado, o milionário Dodi Al-Fayed, estavam em uma Mercedes quando o motorista, Henri Paul, perdeu o controle do veículo. Dodi e Henri foram declarados mortos no local, enquanto Diana e o guarda-costas Trevor Rees-Jones chegaram a ser levados para um hospital. O homem sobreviveu com ferimentos graves.
“Embora ser uma figura pública traga um nível de interesse do público, nunca deve custar a segurança de ninguém. A divulgação dessas imagens, dadas as formas como foram obtidas, incentiva uma prática altamente intrusiva e perigosa para todos os envolvidos”, concluía o texto.