Paciente com peste bubônica é confirmado na região norte da China

A doença é altamente infecciosa e se espalha principalmente pela pulga que fica no pelo de roedores, principalmente marmotas e ratos

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Um caso raro vem chamando a atenção das autoridades sanitárias da Mongólia Interior: um paciente foi diagnosticado com peste bubônica em um hospital da região que é a terceira maior subdivisão da China. As autoridades da cidade de Bayan Nur emitiram um alerta que proíbe a caça e o consumo de animais que possam causar peste.

A doença causada pela bactéria Yersinia pestis e foi uma das maiores pandemias já vistas na Europa, Ásia e África no século 14, quando matou cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número correspondente a 25–60% da população europeia na época. De 2009 a 2018, a China registrou 26 casos confirmados e 11 mortes, mas os surtos são cada vez mais incomuns hoje em dia.

De acordo com o The Sun, a população foi instruída a avisar às autoridades sanitárias sobre casos suspeitos de peste ou febre sem causas claras, tal como alertar sobre marmotas doentes ou mortas. O país está em alerta, o terceiro nível de quatro, sendo o número um o mais perigoso, e já relatou quatro casos da praga em pessoas da Mongólia Interior em novembro passado, incluindo dois da peste pneumônica, uma variante mortal da doença.

Os sintomas iniciais são bem parecidos com os da gripe, incluindo febre, dores de cabeça e vômitos. Em seguida aparecem alguns gânglios linfáticos mais próximos do local onde a bactéria penetrou na pele e podem ficar inchados e dolorosos, em alguns casos, podendo abrir-se.

O tratamento é simples, à base antibióticos eficazes, e de fácil controle se comparado à pandemia que aconteceu no século 14, pois agora as autoridades sanitárias sobrem como a bactéria é transmitida e como evitá-la. Segundo a BBC, dois irmãos na Mongólia contraíram a praga por comer carne de marmota, conhecido como um remédio popular para a boa saúde. Ainda não está claro se um deles é o pastor de Bayannur ou se são casos separados.

Região da Mongólia Interior fica ao norte da China (Foto: Reprodução/Google)
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