Federico Villegas é eleito presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU
Embaixador é o primeiro argentino a assumir a presidência do órgão
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Federico Villegas, embaixador e representante permanente da Argentina no escritório da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, foi eleito, nesta segunda-feira (6), como presidente do Conselho de Direitos Humanos.
Com mandato a partir de 1º de janeiro de 2022, Villegas substitui a atual presidente Nazhat Shameem Khan, embaixadora do Fiji. O novo mandatário elogiou a condução do Conselho, afirmando que durante 2021, um ano desafiador devido à pandemia da Covid-19, foram feitas “mais de 175 resoluções foram adotadas sem cancelar ou adiar sessões.”
Para Khan, “2021 foi um ano de desafios significativos e de conquistas importantes, e 2022 promete muito do mesmo”. A embaixadora ainda celebrou a oportunidade de um pequeno país em desenvolvimento do Pacífico ter a oportunidade de liderar um dos principais conselhos da ONU.
“A presidência deste ano é um testemunho das instituições multilaterais e órgãos de pequenos Estados, e ao valor e peso de suas vozes na definição das decisões e direção da diplomacia global”, afirmou Khan.
Villegas propôs uma série de ações para o próximo ano, com a garantia de que o órgão é uma “plataforma estável para aumentar o diálogo e aprofundar a compreensão sobre as semelhanças e diferenças sobre os direitos humanos.” Ainda prometeu agir “na prevenção de conflitos e na reconstrução pós-conflito.”
Durante a sessão também eleitos os embaixadores Katharina Stasch da Alemanha, Tamim Baiou da Líbia e Ulugbek Lapasov do Uzbequistão para servir como três dos quatro vice-presidentes de Villegas no próximo ano. O último vice-presidente será eleito em janeiro entre os representes de países do leste europeu.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero celebrou a eleição de Villegas, o primeiro argentino a ocupar a presidência do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
“É um reconhecimento a nosso país e seu compromisso com os direitos humanos como parte da identidade nacional desde a recuperação da democracia”, declarou Cafiero.