Entidades acusam a Rússia de usar explosivos proibidos em ataque à Ucrânia
Relatórios apontam que os ataques na Ucrânia estão atingindo escolas, hospitais e edifícios residenciais
Entidades de defesa dos Direitos Humanos acusam a Rússia de ter usado explosivos proibidos por acordos internacionais com base na convenção de Genebra.
Relatórios apontam que os ataques na Ucrânia estão atingindo escolas, hospitais e edifícios residenciais.
Há relatos de que a infraestrutura do país também foi alvo de mísseis como a que fornece água potável, gás e energia elétrica.
A Embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos afirma que bombas de vácuo estão sendo usadas na ofensiva. Este tipo de artefato suga o oxigênio do ambiente e provoca uma explosão com maior intensidade.
Outro explosivo proibido que estaria sendo usado na Ucrânia são as bombas de fragmentação, que lançam estilhaços para todos os lados.
O Tribunal Penal Internacional em Haia abriu uma investigação para determinar se estão sendo cometidos crimes de guerra e contra a humanidade na Ucrânia. A ação conta com o apoio do governo americano.
Falando ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, o secretário de Estado, Anthony Blinken, disse que os russos têm praticado crimes diários na ofensiva na Ucrânia.
Segundo o Departamento de Defesa americano, mais de 400 mísseis foram disparados por tropas russas.
Nesta noite, o presidente americano Joe Biden fará no capitólio o tradicional discurso do Estado da União. É uma das falas mais esperadas dos últimos anos.
Por enquanto, está descartado o envio de soldados para lutar na Ucrânia. Mas os Estados Unidos seguem reforçando a presença em países da Otan no leste europeu. Hoje, mais 200 militares americanos desembarcaram na Alemanha.
Biden também deve anunciar mais sanções contra o governo de Vladimir Putin.
Nesta terça-feira, o VTB Bank, um dos maiores da Rússia, foi incluído na lista de instituições financeiras que impedidas de fazer transações financeiras internacionais pelo sistema chamado Swift.
A bolsa de valores de Moscou anunciou que vai permanecer fechada até o final desta semana.
O porta-voz do Kremlin negou as alegações de ataques a alvos civis e o uso de bombas proibidas.
Segundo ele, as sanções do ocidente não farão a Rússia mudar sua posição sobre a Ucrânia.
Já o governo chinês entrou em contato com os ucranianos disse estar disposto a mediar um cessar-fogo enquanto diz que está preocupado com as mortes de civis no país.
A declaração pode marcar uma mudança de tom de Pequim que até então se mostrava completamente alinhada as ações de Vladimir Putin.