Em carta, Obama pede apoio de americanos a Biden contra a Rússia
Para Obama, “pessoas conscientes ao redor do mundo” precisam condenar os ataques russos na Ucrânia
Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, publicou uma carta contra a Rússia sobre a invasão à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira, 24. Na declaração, o democrata disse que ele e a esposa Michelle oram pelo povo ucraniano, além de pedir para os americanos apoiarem as sanções impostas por Biden e aliados a Moscou.
“E todo americano, independentemente de partido, deve apoiar os esforços do presidente Joe Biden, em coordenação com nossos aliados, para imporem sanções contundentes à Rússia”, escreveu Obama em carta publicada no Twitter.
O ex-presidente também chamou a invasão russa de ilegal e disse que a ação militar fere a segurança e a ordem internacional. Para Obama, “pessoas conscientes ao redor do mundo” precisam condenar os ataques russos na Ucrânia e estarem dispostas a “pagarem o preço pela liberdade”.
“Podem haver algumas consequências econômicas para tais sanções, dado o papel significativo da Rússia no mundo. Mas esse é um preço que devemos estar dispostos a pagar para tomarmos uma posição do lado da liberdade”, disparou o ex-presidente dos EUA.
Biden promete sanções
Em discurso na Casa Branca, mais cedo, Joe Biden, atual presidente dos EUA, prometeu as maiores sanções econômicas da história contra um país. Neste caso, impedirá negociações russas em dólar, euro e até iene. Sobre um conflito direto na Ucrânia, o americano negou combates em território ucraniano.
“Nossas forças não entrarão em conflito com a Rússia na Ucrânia. As nossas tropas vão para a Europa para proteger o território da Otan. Estamos unidos e determinados. Não há dúvida de que os EUA estarão lá para cumprir os compromissos. O ataque em um [da Otan] é o ataque em todos. Estamos colocando tropas no Leste Europeu”, disse.