Biden chama calor extremo de ‘ameaça existencial’ e destina US$ 152 milhões para garantir água potável nos EUA
São pelo menos 150 milhões de americanos, em 20 estados, tendo de lidar com temperaturas acima dos 40° graus. Na segunda-feira (24), o número era um terço disso.
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Além de países da Europa, os Estados Unidos também sofrem os efeitos de uma onda de calor. Quase metade dos norte-americanos está sob alerta máximo para altas temperaturas. Na tarde desta quinta-feira (27), o presidente Joe Biden anunciou medidas para combater o fenômeno.
Ele anunciou o financiamento de US$ 7 milhões para melhorar a previsão do tempo e US$ 152 milhões para garantir água potável no país, em especial nos estados da Califórnia, Colorado e Washington.
Biden abriu o pronunciamento com um número impactante: nos últimos 12 anos, mais de 430 trabalhadores morreram devido à exposição ao calor. E chamou as altas temperaturas derivadas da mudança climática de “ameaça existencial para a humanidade“.
São pelo menos 150 milhões de americanos, em 20 estados, tendo de lidar com temperaturas acima dos 40° graus. Na segunda-feira (24), o número era um terço disso.
Biden instruiu o Departamento do Trabalho a aumentar as inspeções de locais de trabalho potencialmente perigosos, como fazendas e canteiros de obras, e pediu maior fiscalização das violações de segurança contra o calor.
O presidente lembrou que, recentemente, anunciou um pacote de US$ 2,3 bilhões para construir a infraestrutura necessária para condições climáticas extremas e desastres naturais.
Ele resiste a correntes do Partido Democrata e organizações de defesa ambiental que querem a declaração de emergência climática – que lhe daria poderes para tomar medidas de forma mais ágil.