TSE quer propostas para viabilizar um sistema de votação online
Tribunal eleitoral publicou um edital de chamamento público de projetos para modernizar o voto; empresas interessadas poderão demonstrar suas soluções no dia do 1º turno das Eleições 2020
Se depender do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em breve você poderá votar nas eleições sem sair de casa. A instituição publicou um edital de chamamento público a empresas de Tecnologia para receber propostas de soluções para o sistema eletrônico de votação, “preferencialmente online”, como define o comunicado oficial.
A iniciativa faz parte do projeto “Eleições do Futuro”, e quer modernizar o processo eleitoral adotado no Brasil desde 1996. As empresas interessadas poderão demonstrar suas propostas no dia 15 de novembro – data do primeiro turno das Eleições Municipais – nas cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP).
“As urnas eletrônicas se revelaram até agora uma excelente solução, mas elas têm um custo elevado e exigem reposição periódica. Mesmo que, em um primeiro momento, os eleitores continuem a ter que comparecer às seções eleitorais, para a proteção do sigilo, só a economia de centenas de milhões de reais com a substituição de urnas já representa um grande ganho”, afirma o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.
O tribunal receberá propostas para participar da demonstração gratuita entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro. Até o dia 2 de outubro, poderão ser agendadas reuniões técnicas individualizadas com a participação de técnicos da empresa e da equipe do TSE. As demonstrações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral e somente serão avaliadas as sugestões que agreguem segurança ao processo eleitoral, em especial no que diz respeito ao sigilo do voto.
Os melhores projetos serão repassados aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as Eleições de 2022. De acordo com o TSE, um desafio a ser considerado é a “questão da desigualdade do acesso da população à internet”. Propostas devem levar em conta que boa parte da população não possui acesso a smartphones e tablets.
Via: TSE