Tocantins tem balanço positivo no Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

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A saúde da mulher durante a gestação é uma questão vital para o nascimento saudável dos bebês e o seu desenvolvimento. E nesta quinta-feira, 28, em que é celebrado o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, a Secretaria de Estado da Saúde(SES) faz um balanço positivo. De janeiro a abril de 2019 foram registrados seis óbitos maternos e no mesmo período deste ano ocorreram três, uma redução de 50%.

A redução é reflexo de ações realizadas pela SES para a promoção do bem-estar das gestantes e puérperas como: a reativação do Comitê Estadual da Prevenção da Mortalidade Materna Fetal e Infantil (CEPOMFI), o qual tem como objetivo trabalhar a prevenção desses óbitos, investigando e traçando estratégias para que novos óbitos não aconteçam e o desenvolvimento do projeto Zero Morte Materna por Hemorragia, ação que iniciou em 2018, com capacitação de 80 profissionais e aquisição de trajes anti-choques não pneumáticos que foram distribuídos para as maternidades, comunidades indígenas e regiões mais distantes.

A reativação do Fórum Perinatal em 2017, também foi um dos projetos realizados pela Secretaria que vem auxiliando a promoção da saúde de mães e consequentemente seus filhos. Desde sua reativação o fórum já capacitou mais de 1000 profissionais de saúde, entre eles profissionais médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde e maternidades e diretores e coordenadores dos serviços de obstetrícia e pediatria das maternidades do Tocantins.

O Estado também aderiu ao Projeto Apiceon do Ministério da Saúde (MS) o qual traz aprimoramento e inovação no cuidado e ensino em obstetrícia e neonatologia que tem como intuito qualificar e ampliar a atenção obstétrica e neonatal em hospitais de ensino, universitários ou que atuam como unidade auxiliar de ensino. A medida tem o objetivo aprimorar o modelo de atenção ao parto, nascimento e abortamento, por meio de oficinas e capacitações de profissionais e estudantes.

Segundo a técnica da Rede Cegonha no Estado, Raquel Marques, “a redução da Mortalidade Materna é um dos oito objetivos do milênio, no qual o Brasil se comprometeu no ano 2000 diante de autoridades internacionais de trabalhar sua redução. Após esse pacto, o Ministério da Saúde juntamente com os estados brasileiros iniciou uma série de ações para que esse alcance seja possível, inclusive o indicador de mortalidade materna passou a ser obrigatório, e todos os Estados da federação precisam acompanhar e traçar metas e estratégias para sua diminuição”.

Ainda segundo Raquel, “sabemos que um óbito materno impacta em toda a sociedade, e desestrutura toda uma família, pois a mulher que morre deixa todo o contexto familiar para trás. O bebê que nasce dessa mulher nunca terá o privilégio de receber o amor e cuidado de sua mãe, não poderá ser amamentado por ela e isso poderá mudar a sua vida para sempre”, enfatizou, acrescentando que “precisamos militar e fortalecer as políticas de saúde voltadas a saúde da mulher, pois a maioria dos óbitos são evitáveis e quando essas mulheres tem informações da necessidade de fazer um planejamento reprodutivo por meio das unidades básicas de saúde de forma gratuita , para identificar possíveis complicações que ela pode desenvolver durante uma futura gestação e caso ainda assim seja desejo dela engravidar , respeitar sua decisão, é primordial”.

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Fonte conexaoto
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