Risco de viagem não está em quarto de hotel, mas em áreas comuns
Para se proteger da covid-19 em viagens de fim de ano, infectologista orienta a evitar elevador, salas de refeição e saguão onde há aglomeração
O risco de contrair covid-19 em viagens de fim de ano não está no uso de lençol ou toalhas no quarto de hotel, mas sim em frequentar as áreas comuns, segundo a infectologista Lina Paola Rodrigues, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
“Não há necessidade de levar o próprio lençol e toalha. O quarto foi higienizado pelo hotel. O ruim são ambientes com alto fluxo de pessoas, onde alguém infectado ficou perambulando sem uso de máscara e transmitindo a covid-19. Por exemplo, o elevador, o local onde ele tomou café da manhã, que normalmente tem ar-condicionado”, afirma.
“Locais de alimentação merecem atenção porque as pessoas tiram a máscara para comer”, acrescenta. Uma alternativa é pedir as refeições no quarto ou realizá-las ao ar livre.
Ela orienta evitar objetos que sejam compartilhados, higienizar as mãos após tocar maçanetas e preferir hoteis que não estejam funcionando com a capacidade máxima.
Em relação ao pedágio, a médica afirma que o risco de contaminação é pequeno, já que os funcionários usam máscara, assim como os motoristas, e o distanciamento de 1,5m é respeitado. Ao tocar dinheiro, as mãos devem ser higinizadas imediatamente com álcool em gel.