PGR extingue secretaria de Direitos Humanos

Tinha conservador no comando Atribuições vão para assessoria Nova estrutura do gabinete do PGR Área tem 60 dias para adequação Leia correção no fim da reportagem

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, extinguiu a secretaria de Direitos Humanos, vinculada a seu gabinete, na última 6ª feira (24.abr.2020). A mudança vem com a aprovação de 1 novo regimento interno para a cúpula do órgão. A secretaria era comandada por Ailton Benedito de Souza, conservador e apoiador de Bolsonaro que já teve a indicação para a comissão que investigou crimes da ditadura barrada.

A extinção foi a pedido dos membros do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal), na última sessão extraordinária, por haver sobreposição de função com outro órgão administrativo. A pasta tem 60 dias para faze as readequações previstas no novo regimento. Eis a íntegra (349 KB).

Ailton Benedito é procurador federal de Goiás. Já cobrou explicações do Facebook sobre a remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social e suspendeu 1 curso de extensão da Universidade de Brasília chamado de  “O golpe de 2016 e a universidade pública brasileira”.

Em agosto de 2019, ele foi indicado para uma cadeira na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, mas teve a posse atrapalhada depois que o Ministério Público decidiu que a indicação deveria partir da procuradora-geral, à época Raquel Dodge.

Eu seu blog, vinculado ao seu perfil no Twitter, ele descreve os princípios que defende: “Acredita na educação, no trabalho, no esforço individual, pautados por valores inquebrantáveis de fé em Deus, honestidade, respeito à vida, à liberdade, ao patrimônio do homem de bem. Defende que a realização individual, familiar e social desses valores é capaz de construir uma verdadeira democracia política e jurídica, na qual cada homem vale pelo que é capaz de fazer de si.”

Correção [26.abr.2020 – 20h21min]

Este texto foi corrigido às 20h21min para explicar que a extinção da secretaria foi a pedido do Conselho Superior do Ministério Público Federal e que o órgão não terá as atribuições assumidas pela Assessoria de Articulação Parlamentar.

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Fonte poder360
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