Nassif anuncia dossiê sobre o passado de Sergio Moro
O pescador Rudesindo Cantarell Jiménez encontrou um dos maiores tesouros energéticos da história do México. A área que leva seu nome tornou-se o motor do desenvolvimento do país no final do século 20, mas o homem que o descobriu morreu na pobreza e no esquecimento.
O veterano jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, anunciou a confecção de um dossiê definitivo sobre o passado do ex-juiz Sérgio Moro.
“Do Banestado à Lava Jato: um dossiê sobre o passado de Sergio Moro”, anunciou o site.
De acordo com Luis Nassif, ele e sua equipe do GGN irão recontar a história de um cidadão acima de qualquer suspeita.
“A pedido de leitores, o GGN lança mais uma campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) e pede sua colaboração para revisitar a história de um cidadão acima de qualquer suspeitas”, diz o anúncio.
A equipe conduzida pelo jornalista Luis Nassif vai investigar e expor a trajetória de Sergio Moro desde sua atuação nas famigeradas contas CC5 do Banestado, na Lava Jato, seu papel na eleição de 2018, e sua passagem pelo Ministério a Justiça.
Nassif explica que a proposta é publicar uma série de reportagens especiais e um vídeo no YouTube para arrematar os principais fatos de forma didática.
Caso o leitor queira participar do projeto, basta clicar aqui.
Bomba: reportagem mostra que Lava Jato recebia instruções dos Estados Unidos
A Agência Pública e o site The Intercept Brasil, em nova reportagem especial, mostram como a força-tarefa Lava Jato se transformou num braço policial do FBI (Federal Bureau of Investigation) –a polícia federal americana– ao arrepio da Constituição Federal do Brasil.
“Pela lei, nenhum agente americano pode fazer diligências ou investigações em solo brasileiro sem ter autorização expressa do Ministério da Justiça, pois as polícias não têm jurisdição fora dos seus países de origem”, escrevem os repórteres.
“Intercept” e “Pública” se escoram em mensagens originais obtidas pelo site do jornalista americano Glenn Greenwald, responsável pela série ‘Vaza Jato’, que há um ano denunciou o conluio existente entre o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná e o então juiz Sérgio Moro. O sistema acusatório penal brasileiro, previsto na Constituição, veda o conluio entre acusação e julgador.
O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), nesta terça-feira (30), sem exageros, sugeriu que Augusto Aras, da Procuradoria-Geral da República (PGR), fosse aos Estados Unidos em busca de informações sobre a Lava Jato. “Vá à fonte, no Departamento de Estado”, orientou o ex-senador paranaense, diante da negativa da força-tarefa de Curitiba.
“Simples, a lava jato não quer partilhar com a PGR dados que generosamente partilhou com os Estados Unidos?”, questionou o emedebista.
Assista ao vídeo:
— Roberto Requião (@requiaopmdb) June 30, 2020
Segundo a reportagem da Pública, que poder ser lida na íntegra aqui, além da agente especial Leslie R. Backschies outros 12 nomes de agentes do FBI atuaram nos casos da Lava Jato em solo brasileiro.
O ponto máximo do texto é quando Deltan Dallagnol, numa mensagem, se entusiasma e se compara ao astro de Hollywood Tom Cruise no filme Missão Impossível. Ele falava com a procuradora Thaméa Danelon, de São Paulo, sobre uma foto com Leslie.